quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Auto Estima


Auto Estima
Responda agora: de 0 a 10, que nota você se dá?
Você já parou para fazer a seguinte pergunta: Quem sou eu? Já se olhou?
Já fez reflexões sobre tudo o que  já fez na vida? Seja bom ou não, acertos ou erros.
Já olhou para suas tentativas, conquistas, aprendizagens...
Já se olhou no espelho?  Gostou do que viu?
Como você se trata? Tem respeito por você? Tem carinho?
Valoriza o que você é, o que você pensa e o que você faz?
 Já se colocou em primeiro lugar na vida?
Falar de auto estima é falar do Eu, como você se vê no mundo. É parar e pensar em tudo isso e muito mais.

Auto estima X Beleza
A Beleza está nos olhos de quem vê.
Normalmente as pessoas associam auto estima com beleza. Porém beleza é subjetivo. Ou seja, o que uma pessoa acha lindo outra pode achar feio. O que um gosta o outro pode não gostar.
Alguns homens  preferem mulheres magras, outros preferem as cheinhas, negras, alta, baixa, enfim...
Mulheres podem preferir homens altos, magros, negros, loiros, japonês, etc.
Sendo assim não dá pra associar a auto estima com a beleza.
Então onde se dá a auto estima, qual referência podemos ter?

 Imaginação

Pense em alguém que você ama muito. (mãe, pai, filho, amigo, namorado, esposa, marido) eleja um pessoa.
Agora imagine que esta pessoa está na sua frente, veja o olhar dela, seu sorriso, os cabelos, toque em sua pele, e perceba qual sensação vem.
Carinho, paz, tranqüilidade, prazer.
Agora qual seu desejo em relação a esta pessoa à sua frente:
Proteger, cuidar, abraçar.
Pense agora nas qualidades desta pessoa.
Teve em relação a  esta pessoa sensações agradáveis? Alegres? Boas?
E quando você pensa em si mesmo ?
Deveria sentir estas sensações agradáveis.

Agora é o momento de olhar pra você.
Seu nome; Data de nascimento; Idéias; Ideais.
Você gosta da sua data de nascimento? Do mês em que faz aniversário? É importante pra você?
Ter uma boa auto estima é ter amor carinho por você mesmo(a). Este amor e carinho que você sentiu pensando em alguém que ama deve ser o mesmo amor e até maior que você precisa sentir quando pensa em você mesmo.

O Eu e o olhar do outro

Onde se forma a auto estima? No olhar da mãe, no olhar do outro. Como sou visto, como sou amado ou não. Sempre buscando fora, ou seja, estamos em nossas pequenês, buscando o olhar do outro, da mãe, do pai, do irmão, do marido, do amigo, sempre uma busca infinita de ser visto e se denegrir é uma forma de pedir que o outro olhe e fale, “imagina você é maravilhoso”. É uma busca de ser visto pelo outro.

Se colocar em primeiro lugar é diferente de egoismo

“Primeiro eu, segundo eu e terceiro eu” -  fala de uma adolescente. Errada? Certa, se  pensar em você, fizer por você e cuidar de você. Vai ficar melhor. O importante é não abrir mão de você. Fazer por você, realizar pequenos prazeres, fazer o que gosta, sendo assim, cuidando de você primeiro você se sentirá melhor, satisfeito, feliz, e consequentemente será uma pessoa melhor e um pai/mãe melhor, filho(a) melhor, amigo (a) melhor, profissional melhor e todos a sua volta sairão ganhando.

Eu sou o todo e não uma parte

 Somos um todo e não uma parte. Sou o conjunto da obra. Sempre vai ter algo que não iremos gostar em nós mesmos, mas também sempre há coisas boas que iremos gostar. Lembrar que somos o Conjunto da Obra e não parte dela.


Em caso de baixa auto estima, o melhor remédio é se valorizar, se conhecer, se ver. Em casos muito acentuados procure a ajuda de um Psicoterapeuta.



Cristina Silva Souza  -  Psicóloga
Espaço Crescer Psicologia


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O que eu quero ser quando crescer?


Por que é tão difícil escolher uma profissão? 
Você já se fez estas perguntas: Quem sou eu? O que eu quero para mim? O que eu gosto de fazer? O que eu não gosto? Quais são as minhas aptidões? O que desejo para o meu futuro? Quanto quero receber pelo meu trabalho?
Não são perguntas fáceis de responder, mas é preciso refletir. É preciso se conhecer melhor para, então olhar e pesquisar as profissões existentes no mercado e verificar com qual se identifica, qual tem haver com tudo que você sabe sobre você.
É possível perceber que os jovens querem uma resposta rápida, afinal vivemos no mundo do fast food, onde a comida está pronta em no máximo três minutos, onde as coisas são resolvidas num simples click, o computador não pode demorar mais de dois segundos para responder que já ficamos nervosos e ansiosos. Espera-se, da mesma forma, que saber o que se quer fazer ao longo da vida, seja respondido assim prontamente.
Na dúvida vale a profissão que está na moda, mesmo que eu não tenha idéia do que farei com ela; vale a profissão que está pagando mais, mesmo que eu odeie o que terei que fazer; vale aquela que eu possa fazer varias coisas em diversas áreas, assim não ficarei desempregado; ou ainda, vale aquela que meu pai escolheu, pois terei uma vaga garantida sem fazer muito esforço.
Percebo os adolescentes cada vez mais perdidos com tantas opções que estão surgindo, alguns sofrem por serem indecisos, outros por não poder perder nenhuma possibilidade e escolher uma é abrir mão das outras e alguns por não terem a menor idéia do que gostam, do que querem e menos ainda do que as profissões oferecem.
Não há uma fórmula mágica para se chegar a uma decisão, uma boa escolha exige tempo, dedicação e coragem, além de maturidade. É preciso se conhecer, conhecer as profissões existentes e o mercado de trabalho, fazer uma análise de tudo e só então escolher uma profissão e dedicar-se a ela, tornando-se o melhor na área escolhida.
Em qualquer momento da vida podemos fazer essa avaliação, pois assim como o casamento, a escolha profissional não é necessariamente para todo o sempre ou até que a morte nos separe, amém. Mudamos e podemos nos reavaliar sempre que algo nos incomodar e que a insatisfação venha bater a nossa porta. 
E lembre-se de consultar o seu coração: “Olhe cada caminho com cuidado e atenção.Tente-o quantas vezes julgar necessário... e então faça a si mesmo uma pergunta; possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o caminho é bom.Caso contrário, esse caminho não possui importância alguma.” (Carlos Castañeda) .
Márcia Cortez
Espaço Crescer Psicologia