quarta-feira, 22 de maio de 2013

Jovens e adolescentes X pais superprotetores






O que deve fazer jovens e adolescentes, quando os pais são super-protetores.


Primeiro é importante entender porque os pais super-protegem:
·         Família x mundo: A família se torna impotente diante do mundo. Um mundo cheio de ofertas como drogas, sexo livre, possibilidades de experimentar e vivenciar tudo. Faz com que os pais se apavorem e consequentemente prendam seus filhos. A família esta impotentes diante do mundo. Em um mundo em que tudo é legal, tudo é normal. Precisa viver tudo e experimentar tudo. (sexo, drogas, álcool, raxa,...). E todas estas informações vindas dos amigos, da mídia, das músicas, internet, imagens, etc.

É importante que os filhos entendam os pais para não julga-los, porque quando julgamos acionamos sentimentos como raiva e mágoa e dificulta o essencial.

·         Violência: outro motivo que levam os pais a superproteger seus filhos é a violência, assaltos, mortes por qualquer motivo, brigas em escola, por causa de qualquer coisa. E um jeito que os pais encontram de proteger é prendendo.

·         Confiança. Tem filhos que os pais sabem que pode confiar, e tem jovens que não passa segurança para os pais. Jovens muito infantilizados,  ou jovens que se envolve em brigas, jovens muito passivos ou muito agressivo...

·         Trauma: quando um dos pais vivem algum trauma na infância ou adolescência, tendem a superproteger os filhos para que nada ocorra de ruim.

·         Outros: autoritarismo-dono da verdade-inflexibilidade


Como o adolescente/jovem deve agir:  

1-      Conquistar a confiança dos pais: é importante que converse com seus pais, conte pra eles no que você acredita, quais são seus valores e se as opiniões forem diferentes das deles, explique e justifique o porque. Isso vai mostrar que você tem consciência, mesmo quando as opiniões divergem.

2-      Conversar, contar dos amigos, da escola, das experiências, etc.


3-      Falar sempre a verdade, seja o que for, conte para pelo menos um dos pais, porque é melhor eles saberem a verdade por você do que pelos outros. Quando você vai contar algo, vai contar com cuidados e o outro quando vem contar, conta com toda a malícia.

4-      Rever seus próprios conceitos. Se os pais estão falando muito, é porque algo pode estar errado e eles podem ter razão.
5-      Ser responsável: com estudos, tarefas de casa, irmãos menores. Com certeza irá contribuir para os pais confiar.

Como pais devem agir:

Ser feliz: Os jovens e adolescentes precisam viver, serem felizes. Logo irão “adultecer” e virão as responsabilidades, preocupações. E os pais devem ter esta compreensão.

Combinar: É importante que os pais ou responsáveis conversem entre si para resolver o que vão fazer e juntos tomarem decisões importantes.  Não só se define juntos que escola estudar, que convenio fazer ou que médico levar, também se definem juntos se deve ou não permitir, quando devem e quando não devem. A estoria de “ah você decide” não é boa para a família, e quando houver proibição, explicar o motivo da proibição.

A rebeldia dos filhos: ocorre um processo na adolescência em que o filho precisa crescer, é o momento que ele rompe com os pais para se tornar um individuo, e é a forma que ele vai encontrar de “remar contra a maré” (dos pais). É necessário cortar o cordão umbilical, e dói para os dois lados. É importante a consciência dos pais.



O outro extremo: também não é bom a liberdade demais,  jovens e adolescentes que podem tudo têm prejuízos emocionais. Por que a sensação que da é que não são amados. Além de ser muito perigoso o filho ficar com essa sensação de não ser amado e de que ninguém liga pra ele, pode começar a  testar os limites dos pais e cada vez vai procurar mais perigo, chegando ao limite que é o crack. Todo extremo é ruim





Intuição: se mesmo com toda consciência, na ora de decidir algo sobre a vida do filho e o coração apertar, escolha pelo não, muitas vezes o coração aperta por uma pessoa ou por uma passeio que o filho pede pra fazer, dê ouvidos ao coração e respeite a intuição. Mas cuidado para não fazer desta, uma desculpa para não permitir nada. São algumas situações especificas que isso acontece, muitas vezes o coração aperta sem nenhuma prova real de que há perigos, mas há. O bom senso deve prevalecer.


Enfim..

Os dois lados devem:

Ter discernimento
Dialogo (baseado na verdade)
Sabedoria
Confiança
Amor
...

Criar filhos para o mundo

Sempre achei que criava minhas filhas para o mundo, isso pra mim significava que elas podiam ter amigos, podiam se apaixonar, ir ao shopping, ao cinema, ao parque, etc. Resumia para o mundo com permitir diversões, até que um dia percebi que criar filhos para o mundo é aceitar e respeitar suas escolhas. 
Sempre idealizamos o melhor para nossos filhos, queremos que seja um profissional bem sucedido, que tenha uma situação financeira perfeita, viagens ao exterior, um casamento com um príncipe/princesa, e vamos sonhando sempre o melhor para eles. Mas o sonho dos pais não é o sonho dos filhos, então este ser perfeito que idealizei vai fazer suas próprias escolhas, como por exemplo uma filha pode escolher se casar, não fazer faculdade, cuidar da casa e ter filhos. E ai sim, entra o criar filhos para o mundo, porque independente dos pais e dos sonhos destes, os filhos têm seus próprios sonhos, objetivos e tem também seus limites; muitas vezes longe de ser e alcançar aquela perfeição que os pais tanto almeja.
Criar filho para o mundo é aceitar e respeitar suas escolhas, este é o nosso alcance.



 Por:: Cristina S. Souza

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Como alcançar os excluídos






Neste sábado tive a honra de participar de um evento na Igreja Presbiteriana Independente de Cidade Patriarca.
O tema foi: “Como alcançar os excluídos?”.
Fiquei pensando em como abordar um tema desse em uma igreja. Até porque hoje se fala muito na exclusão da igreja aos homossexuais.
Após muita reflexão me vieram três perguntas:
- Porque excluímos?
- Porque filhos, criados dentro da igreja, ou mesmo, filhos criados dentro de regras, valores éticos e morais, se envolvem com drogas?
- Porque os filhos se rebelam contra os pais?

Para responder pensei em três conceitos:
- Sombra
- Excluir  = representar
- Adolescentes x pais
 Antes de entrar nos conceitos, vamos pensar na exclusão. A igreja pode falar que não exclui, mas exclui e também é excluída. Tudo que não é igual tendemos a excluir.
Por excluídos da igreja podemos pensar em:
- dependentes químicos
- homossexuais
- espíritas
- amigos dos filhos, etc.
E estes também excluem a igreja, se excluem entre si.
Dificilmente um espírita aceita visitar uma igreja evangélica, um dependente químico olha uma igreja como se olhasse o próprio diabo, já presenciei cenas assim, participei de um trabalho, o Despertar da Família, que é realizado dentro de uma igreja, e muitos adictos, quando chegavam pela primeira vez ao trabalho e percebia que era uma igreja se recusava a entrar, então excluía a igreja, alguns amigos dos filhos abominam os pais do amigo, sem ao menos conhece-los. E assim vamos vivendo com os grupos se excluindo uns aos outros. E perdendo oportunidade de conhecer e conviver com pessoas maravilhosas. Da mesma forma que acontece com o bullyng, se existe um agressor é porque existe um agredido; se existe um exclusor é porque existe um que se exclui.
Costumamos vestir uma roupinha de moral e ética impecável e vamos apontando para o outro, como se fossemos a verdade absoluta.
Porque estes fenômenos ocorrem?
Sombra
Como o trabalho foi realizado na igreja baseei alguns conceitos segundo Romanos 1. 21 a 32, esta passagem fala do abandono de Deus e tudo que o entristece, que está em nós, humanos. Ex: mentiras, fofocas, julgamentos, relacionamentos sexuais, etc.
Todos nós temos o bem e o mal,  embora alguns colegas não concordem comigo, mas se tenho por um lado: amor, carinho, responsabilidade, afeição, cuidados, empatia, doação, etc.
Por outro lado tenho: raiva, ciúme, mágoa, inveja, inconformismo, rejeição, acusação, etc.
Então tenho o bem e o mal dentro de mim. O problema é que vamos construindo uma identidade que convém, e tentamos mostrar ao mundo esta identidade que construímos. Escondemos de nós mesmo, na tentativa de esconder do outro o que temos de pior.
Somos pecadores. Estamos constantemente em pecado, “não há um sequer que não seja pecador”, e por pecado podemos entender todo nosso lado negativo.
Pegamos nosso mal mais profundo e jogamos pra sombra, quando vira sombra não enxergo. Não percebo, não vejo. Sendo assim, sombra é tudo que não vejo em mim. É uma parte minha que não re-conheço. E é um processo inconsciente, portanto não adianta procurar sua sombra agora.
Mas podemos identificar nossa sombra no outro. O outro pode funcionar como espelho, tudo que o outro faz ou fala que me incomoda, é minha sombra.
Exemplos:
1.      A amiga de Mariazinha acabou de se separar, e está saindo com as amigas, passeando, se arrumando e namorando.  A Mariazinha começa a sentir uma raiva profunda desta amiga e se afasta dela.
Porque? Inconscientemente a Mariazinha gostaria de sair com as amigas, fala que não, porque é casada, tem filhos, mas no fundo seu desejo é sair com as amigas, como a outra está fazendo e ela não, o psiquismo cuida pra que ela tenha raiva da amiga, porque se juntar-se a ela, pode perder o casamento.
  1. O Joãozinho emagreceu 30 kl, está todo sarado. Todos os amigos que estão acima do peso começam a criticar o Joãozinho, ou fazer brincadeiras e comentários. O Joãozinho também está sendo um grande espelho, quando o amigo olha pra ele o que vê é sua própria imagem refletida,  sente raiva porque não consegue emagrecer como o outro, então tenta destruir o amigo com os comportamentos citados.
É assim que reconhecemos uma sombra, tudo que no outro me incomoda, é meu. Por pior que seja, e quanto mais o seu julgamento, maior é sua sombra.

É assim nas exclusões, excluo porque é a pior parte de mim. Seja a igreja excluindo o outro ou o outro excluindo a igreja.

Excluímos porque incluir é a mesma coisa que lidar com o meu pior.
A conseqüência é que a sombra pode engolir, a Mariazinha pode se separar e viver como a amiga, como alguém na igreja pode sair e viver nas drogas, como alguém que está nas drogas pode se tornar um líder religioso. Cenas bem comuns nas nossas convivências.

Precisamos  perceber que antes de olhar o outro, devemos nos olhar e ver que somos o bem e o mal.

O que isso tem haver com nossas questões:

Porque Excluímos???
Porque filhos de Cristãos, que nasceram e foram criados na igreja desde
criança se envolve com drogas?

Porque filhos de Cristãos saem da igreja e vão para o mundo?

Porque quando nego as minhas sombras elas são refletidas no outro. Quando eu aponto o dedinho e falo do irmãozinho que vai á igreja, ou do vizinho, ou do homossexual, ou do dependente químico, da mocinha que engravidou.... é porque estou falando de mim, da minha sombra.
Tudo que no outro me incomoda é minha sombra. Qualquer sentimento que o outro emergir em mim, podendo também ser positivo, é minha sombra.

Então porque excluímos???? Porque olhar o outro, é olhar para mim mesmo, mas o outro é uma parte tão feia de mim que não quero olhar, então excluo. Ignoro.
E quando jogamos pra sombra a sombra pode engolir, vamos negando, jogando para o inconsciente e chega uma hora que esta sombra fica tão grande que nos engole.
Na igreja, nossos jovens pode pegar, por amor e de foram inconsciente, as sombras dele e de todos da igreja e vai pras drogas.


Representar os excluídos

Excluídos no sistema.Por sistemas entendemos: família, empresa, e igreja.

No sistema familiar  ou organizacional ou na igreja,  tendemos a excluir aqueles que não nos agrada, aquele que nos envergonham, que nos aterrorizam.
Ex. tio matou alguém. Tuberculose, câncer, abortos, etc.

Regidos por amor - O maior problema é que os sistemas são regidos por amor. Então se tem amor e tem exclusão, por amor alguém vai  representar este excluído, fazendo igual;

É comum alcoólatra ter pai alcoólatra, avô alcoólatra.

Menina que engravida na adolescência, mãe também a teve na adolescência. Por amor. É inconsciente mas é por amor.

Membros da igreja  excluí pessoas do sistema, aqueles que estão jogados nas drogas, os homossexuais, alcoólatras, adolescentes rebeldes, que falam gírias, que vestem-se com roupas impróprias, que se comportam de formas “inadequadas” segundo o  julgo.
E  as pessoas excluem aquele que vai à igreja, aquele que acredita na Bilbia, aquele que carrega a Bilbia, os “beatos”. Os que crêem na Salvação em Cristo, Crê em Deus.
A exclusão existe na família, no bairro, na igreja e nas ruas.

Mas quando há um excluído há alguém que vai representar estes excluídos.

Jovens que nasceram e cresceram na igreja vão pras drogas, pro mundo, e um homossexual pode passar a ir à igreja e se tornar um líder religioso. Porque? Estão em função de representar os excluídos.

Precisamo incluir, fazer pertencer,  receber, aceitar, cuidar....
Mas antes olhar nossas  próprias sombras.


Adolescentes  x  Pais

O adolescente em algum momento precisa re-afirmar sua identidade, mas para construir sua identidade precisa se separar dos pais. Precisar ser. E toda separação é dolorosa, então para conseguir separar precisa brigar e para brigar o filho vai fazer o que os pais mais abominam.
Se os pais abominam homossexuais o adolescente tende a conviver com amigos homossexuais. Se os pais abominam igreja evangélica, o filho vai se batizar em uma igreja.
É importante que os pais saibam que o filho precisa deste momento de guerra contra os pais para que consiga ser um individuo único.
Os pais portanto, deve orientar, cuidar, mas ter consciência que o filho está crescendo.

Por isso muitos jovens saem da igreja e vão para o mundo e muitos jovens estão no mundo e vão pra igreja, a fim de contrariar os pais.


Como então as igrejas devem agir para incluir?
Está foi a questão levantada.


·        Olhar para os próprios defeitos, tanto como pessoa, individuo, e também como igreja.

·        Olhar o outro com respeito- saber que tem uma história, tem um motivo.

  • Criar empatia a partir deste olhar.

Compreender:

·        Que não é fácil procurar uma igreja                                                       

  • Porque as pessoas procuram a igreja?
  • Como devem ser recebidos na igreja?


Utilizei como referencia a Igreja Presbiteriana Independente de Freguesia do Ó. Uma igreja pequena, com 90 membros, que há bem pouco tempo era relativamente vazia. Hoje na maioria de seus cultos, é necessário colocar cadeiras extras para acomodar tantas pessoas. Em dia de cultos festivos, muitos ficam em pé e até ao lado de fora.
Porque cresceu tanto assim? Porque está incluindo.

Ninguém vai procurar uma igreja porque quer ser salvo ou quer conhecer Jesus. Normalmente as pessoas procuram uma igreja porque está sofrendo. Seja pelo financeiro, pelo relacionamento, filhos, saúde, etc. Conhecer Jesus, é uma conseqüência.
Como na psicoterapia, ninguém faz terapia porque é legal, faz porque está na dor e precisa de ajuda, depois pode até continuar por um longo período porque gosta e se permite este presente.

Mas como a igreja pode incluir?
  • Apoio do(s) Pastor(es)
  • Flexibilidade do Conselho
Na IPI de Freguesia do Ó encontramos este movimento e também muitos outros como:

·        Projeto mãos de amor- que nasceu do sonho da esposa do Pastor, iniciou com 5 membros e hoje tem 20.
  • Grupo de dança- este sonho, nasceu na sala da minha casa e os jovens se envolvem.
  • Coral - qualquer pessoa pode participar, é só comparecer nos ensaios, quem gosta de cantar se realiza. 
  • Reuniões de oração- momento em que pode falar dos problemas e aflições e um intercede pelo outro.
  • Grupo jovem - nasceu do sonho de um casal em levar a arte pra igreja e seu projeto inicial é com crianças de 10 a 100 anos. Todos que querem podem participar do grupo Jovem.
  • Escola Bíblica Dominical - momento em que todos podem perguntar, questionar, dar opiniões, contar de seus exemplos.
  • Teatro: jovens se reúnem pra retratar por meio da representação o tema que será tratado como por exemplo chá de mulheres, dia das mães, etc.
  • Despertar da família –  este é o projeto “menina dos olhos”, recebe todos que necessitam de ajuda com vícios, nasceu de um sonho, enfrentou barreiras,  e já vai completar 19 anos. Tendo Pastores e Presbíteros e outros lideres advindos deste trabalho.
  • Cultos festivos - louvorzão, chá de mulheres, encontro de casais, Festa caipira, Acampadentro, almoço, etc.

É possível fazer pertencer e pertencer. Ninguém é melhor que ninguém e muito menos superior. Seguir os ensinamentos de Jesus, este deveria ser um dos nossos principais foco e com AMOR.


Por: Cristina S. Souza







sexta-feira, 17 de maio de 2013

Amo Ser Psicóloga!!!!







Este mês fazem 10 anos que iniciei em minha profissão, 10 anos que atendi meu primeiro paciente.
A partir deste primeiro, sempre estive ativa na minha área, alguns períodos mais, outros menos, mas sempre ativa.
Amo minha profissão, sonhei com ela desde menina, e realiza-la é realizar um sonho.
Profissão gratificante, da ordem da ajuda. E ver os resultados é de um grande valor. Em minhas veias, junto com sangue corre a Psicologia. Respiro e vivo a Psicologia, acredito nela e no bem que ela faz ao outro. Sou uma ferramenta facilitadora para que as pessoas que me procuram percebam suas capacidades, suas direções, possibilidades e tenham conquistas, ganhos e vitórias.

Sou muito grata à Psicologia e com ela sou grata aos meus terapeutas e psicoterapeutas, com quem muito aprendi, além de me ajudarem, contribuíram para eu ser a profissional que sou hoje, muitas lágrimas enxugaram e muitos sorrisos provocaram, são eles: Edílson Corrêa, Marlene Pensavalle, Madalena Junqueira, Marlene dos Santos, Mirian Rodrigues,  Camila Moreira, Eunice Porto, Del Mar Gonzáles, Maria Tereza e Alex Borges.

Uma imensa gratidão aos que confiaram e confiam suas dores, medos, dúvidas e angustias a mim,  meus pacientes/clientes que sem eles nada teria sentido, é por eles e para eles que me faço ser Psicóloga. Os que são e os que foram. 

Gratidão pelo meu curso, faculdade, professores como Sueli Lopes, Anderson Zenidarci, Claudia Sodré, entre outros e amigos como Isabel Naffin, que sem ela também não seria a profissional que sou hoje, Elisangela, Raquel, Daniela Bárbara, Adriana Araújo entre outras.
 
Gratidão pela minha mãe, que em épocas difíceis, onde estudos universitários era quase impossível para classe média, colocou em minha cabeça o sonho, mostrando que poderia ser possível, e foi. Ao meu marido que acredita em mim e me apóia em minha jornada e as minhas filhas que precisam me dividir com esta tão amada profissão.
 
Uma gratidão especial à minha parceira de caminhada, Márcia Cortez, que em muito contribui também para dar colorido a esta amada profissão e ao nosso Espaço Crescer Psicologia.

E principalmente uma gratidão por Deus ter permitido que pessoas estudassem e percebessem sobre o comportamento humano, contribuindo para que hoje seja possível. Também agradeço por Ele ter me permitido Ser Psicóloga.

Fazer psicoterapia ou procurar ajuda de um profissional pode ser muito bom e de grande contribuição para uma qualidade de vida, infelizmente muita gente, ainda têm pré-conceitos e quanto mais sofrem, mais acham que não precisam de ajuda. Uma pena, porque admitir que precisa pode ser o primeiro passo para mudanças e conseqüentemente para realizações e crescimento.

Amo ser Psicóloga e a tudo isso sou grata!!!! E rumo a mais 10, 20, 30..... anos.


Por: Cristina S. Souza

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Vida Fofa






Ofereço este artigo às minhas filhas que me inspiraram. Em um momento em família uma olha para a outra e afirma:
_ A vida está tão fofa!
E a outra concorda sorrindo.

Quando adolescente li por diversas vezes o livro  Poliana da autora Eleanor H. Porter,  em sua estória Poliana cria o jogo do contente, neste jogo é possível perceber que tudo, tudo mesmo, por pior que pareça a situação tem um lado positivo.
Imaginemos algumas situações:
-         Negativo: uma pessoa é despedida de um emprego que ela gosta muito.
-         Positivo: ela terá a oportunidade de arrumar um emprego melhor que o anterior.
-         Negativo: tirar uma nota ruim na prova.
-    Positivo: estudar e se dedicar mais aos estudos e aumentar também as demais notas.

Como deixar a vida “Fofa”? 
Este pode ser um caminho, ver o lado positivo, conseguir abstrair da vida o melhor que ela pode oferecer, de todas as situações sempre haverá um lado bom, um ganho e sempre haverá uma oportunidade de recomeço.


Capacidade da adaptação
Outra forma de se manter bem na vida  é a capacidade de adaptação, os problemas virão, não há duvida nenhuma, de pequenos a grandes problemas, mas se adaptar aos percalços da vida e utilizar de criatividade para solucionar da melhor forma possível os problemas, pode também ser uma forma de tornar a vida“Fofa”.

Assumir a responsabilidade
Reconhecer sua parte de responsabilidade nos problemas é mais uma forma de olha-lo. Muitas vezes apontamos o dedo para o outro e o culpamos totalmente dos infortúnios pelos quais passamos, gerando sentimentos de raiva e mágoa, contribuindo para um significativo aumento no problema. A partir do momento que olhamos nossa parcela de culpa no problema e a assumimos, seu peso e tamanho, diminuem. Tornando mais fácil olha-lo e ai sim utilizar de recursos para soluciona-los.

Recursos 
Recorrer ao que está bom é mais uma forma de ajuda, quando estamos diante de um problema tendemos a mergulhar nele e vive-lo, ao olharmos e ver que existem coisas boas na vida, buscamos neste lado bom, recursos e forças para lidar com os problemas. 
Temos alguns pilares que nos sustenta: relacionamento, família, filhos, trabalho/profissão. Se um destes pilares está passando por alguma dificuldade e as vezes grande dificuldade, podemos nos sustentar nos demais para fortalecer-nos e trilhar um caminho mais suave para soluções.

Considero um grande problema quando todos os pilares estão adoecidos ou com problemas, nestes casos a ajuda de um profissional se faz necessário.

Seguindo a vida e procurando utilizar seus recursos como ferramentas para solucionar os problemas, podem contribuir para deixar a vida mais “FOFA”!

Recursos internos que podemos utilizar: força, fé, atitude, coragem, segurança, discernimento, empatia, criança interior, etc.
Recursos externos: parceiro(a), filhos, família, amigos, trabalho, psicoterapeuta, etc.

Deixo aqui um convite: VAMOS DEIXAR A VIDA MAIS FOFA?

  

Por: Cristina S. Souza

Indicações:
Livro: Poliana Menina e Poliana Moça - autora Eleanor H. Porter
Filme: Intocáveis
Nosso Blog: A criança interior/ Filhos, nosso bem mais precioso/ Eu posso ser Feliz agora?/ Diga um profundo sim para sua história/ etc....