quinta-feira, 31 de maio de 2012

Quando o Príncipe vira Sapo


Quando o PRÍNCIPE vira SAPO


   O filme Divã tem uma cena que chama a atenção, quando a Mercedes (Lilian Cabral) relata ao terapeuta que o casamento vai bem e seu marido é muito bom. No decorrer das sessões começa a perceber que o casamento está ruim e o marido é cheio de defeitos e começa então uma crise que, no filme,  resulta em separação.

   Fato muito comum no processo terapêutico é: mulheres procuram psicoterapia por motivos profissionais, saúde, educação de filhos, auto conhecimento, etc. e com relato de que vivi um ótimo casamento; até que na medida que as sessões vão acontecendo o véu vai caindo e um dia, pronto... O Príncipe virou Sapo.

   Outras procuram terapia exclusivamente para tratar do relacionamento, estas já vêm sem o véu; também passou pelo processo, de achar tudo lindo, perfeito e um dia acorda e quem está em sua cama é o sapo. Então corre para terapia.

   Na verdade é melhor estar casada com o sapo, com o real, o verdadeiro; porque o príncipe era apenas uma ilusão, uma imaginação da esposa; talvez uma tentativa inconsciente de manter a relação.

   Ao descobrir o sapo iniciam novas aprendizagens, novas adaptações, brigas, descontentamentos, medos, crise.

   Mas crise gera solução, se o casal estiver com base no amor e tudo o que isso implica: respeito, cuidados, diálogo, etc. a relação passará pela crise. Se o amor estiver abalado, será mesmo mais difícil de superar esta transição.

   Superado, nada impedirá que este marido oscile entre sapo e príncipe.

   Ora será Sapo, cheio de defeitos e ora será Príncipe, aquele por quem a esposa se apaixonou.

   O mais importante é que será real, completo e total.

E o seu é:
     a)     Príncipe?
     b)    Sapo?
     c)     Os dois? Depende o momento




                                                                        Por: Cristina S. Souza - Psicóloga


                                      





sexta-feira, 25 de maio de 2012

Raiva um sentimento real

Que raiva!






Sou super a favor da raiva, fico muito incomodada quando vejo pessoas falando que temos que ser bonzinhos, perdoar, esquecer, evoluir, estar acima de qualquer sentimento negativo, entre outras “pregações”.

A falta de raiva causa desanimo, depressão, comodismo, etc.

Raiva é um sentimento que faz parte do nosso psiquismo, assim como existe alegria x tristeza, medo x coragem, animo x desanimo, dúvidas x certeza; temos amor x raiva(ódio). Sendo assim não podemos eliminá-la, excluí-la, negá-la. É um sentimento que está lá e pronto. Quando é acionada entra em ação, acio-nar. É forte, é agressiva, é determinada.

Porém sentir raiva é diferente de sair batendo, matando, agredindo. Sentir raiva é sentir raiva e ponto.

Reagir a esta raiva é desequilíbrio emocional, agressividade incontrolada, etc.

Estamos falando do sentir raiva, é permitido? Sim, se alguém pisar na sua unha, que está encravada e doendo muito você vai sentir raiva. Se estiver no transito e um maluco te cortar e ainda te xingar você vai sentir raiva. Se receber seu salário e vir no holerite um desconto de R$150,00 de um erro que você cometeu, vai sentir muita raiva. Entre outras e inúmeras situações que nos levam a sentir raiva,  podendo ser em diferentes níveis, de leve, moderada a ódio.


O que fazer com a raiva?
·        - assumir que ela faz parte de você, e que não é pecado senti-la.
·        - se permitir sentir e sentir
·        - digerir o fato que te fez sentir raiva
·        - respirar fundo e contar de 10 a 10000000000 se necessário
·        - transformar esta raiva em energia de vida



Transformar raiva em energia de vida
Este é o grande segredo, se não tenho raiva, não tenho energia de vida. Acomodo, deprimo, entristeço. Se tenho raiva tenho energia, força, atitude, ação, re-ação para a vida.
Muitas vezes tomamos decisões, atitudes, iniciativas movimentado por um desconforto que pode ser RAIVA. 


Então vamos lá, transformar as raivas em energia de vida

                                                                            Por: Cristina S. Souza - Psicóloga

terça-feira, 22 de maio de 2012

Não estou feliz profissionalmente. E agora?

Não estou feliz profissionalmente e agora?

Muitas pessoas não se sentem felizes na sua vida profissional. Passam a semana se arrastando, vão, como dizem,“empurrando com a barriga” sentem-se aliviados quando chega a sexta-feira e ficam com o coração apertado quando o domingo termina.
É preciso lembrar que a nossa profissão ocupa a maior parte do nosso tempo, já que passamos muito mais tempo no trabalho do que com a nossa família. Este já é um motivo suficientemente forte para que o indivíduo busque uma saída e para que tenha mais qualidade de vida.
Muitos se perguntam : será que fiz a escolha certa? Eu poderia fazer alguma outra coisa que me deixasse mais feliz? Outros ainda, idealizam a profissão perfeita, aquela na qual só existem pontos positivos.
Primeiro é preciso buscar onde está sua infelicidade, é na profissão que exerce? Ou será na empresa em que trabalha? É com o cargo que ocupa? Será que é a remuneração que recebe? É a carga horária de trabalho? É uma relação conflituosa com o seu superior? O que está te desmotivando?
Depois é preciso que se analise como foram feitas as escolhas na sua vida, quais foram as prioridades, onde acertou e onde falhou? Como foi sua trajetória profissional, quais as experiências e habilidades que adquiriu neste caminho, e quais são suas características pessoais e preferências na vida?
Veja se existem sonhos engavetados, aqueles que foram deixados para bem depois, será que não é chegada a hora de realizá-los?
O que está disposto a fazer neste momento? Você está em busca de que? De um horário mais flexível, de uma remuneração melhor? Da realização de um sonho? De deixar de ser um funcionário e ser um empreendedor? De começar de novo? De fazer uma nova faculdade? Uma especialização? De trocar de área ou apenas de empresa?
São muitas as questões que é preciso se fazer nesse momento, apenas um exame bem profundo e detalhado pode te trazer as respostas necessárias para que uma mudança efetiva seja feita e para que a satisfação e a felicidade volte para você.
Após obter essas respostas, procure informações sobre o mercado de trabalho, e pesquise quais são as oportunidades que você pode aproveitar e qual capacitação profissional precisa desenvolver. Então trace um plano de metas, que deverá incluir todos os passos até alcançar o seu objetivo.
Esse exercício nem sempre é fácil, às vezes nem é possível de se fazer sozinho, caso não consiga, peça ajuda. Procure um profissional pertinho de você, um psicólogo ou um coatching para lhe ajudar nesse caminho de descobertas. Mas não deixe para depois, comece agora! Dê o primeiro passo e o universo lhe ajudará a dar os passos seguintes!
E lembre-se de consultar o seu coração: “Olhe cada caminho com cuidado e atenção.Tente-o quantas vezes julgar necessário... e então faça a si mesmo uma pergunta; possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o caminho é bom. Caso contrário, esse caminho não possui importância alguma”. ( Carlos Castañeda).
Márcia Cortez - Psicóloga

terça-feira, 15 de maio de 2012

De novo a inveja


De novo a INVEJA

Tenho observado com frequência o quanto, muitas pessoas deixam-se afetar pela inveja, deixando de realizar, de conquistar e paralisando suas vidas devido à inveja alheia. Concentram sua energia em identificar possíveis invejosos, atribuindo a essas pessoas o poder de modificar e até destruir suas vidas.
                Que a inveja exista é uma verdade, é um sentimento que TODOS nós temos em diferentes contextos e momentos de nossas vidas. Eu disse TODOS nós, sem exceção! Desejar o que pertence ao outro é um comportamento natural, em maior ou menor intensidade, ninguém está livre da inveja, porém o que diferencia é como se atua no momento seguinte.
                Alguns ao sentirem inveja motivam-se a buscar suas conquistas com os seus próprios recursos, até utilizando o outro como modelo.Enquanto outros chegam a “sacanear” o seu semelhante tentando destruir o seu objeto de inveja.
                O que provoca curiosidade é compreender o porquê algumas pessoas vivem, realizam, são felizes sem ao menos perceber ou se importar com os “invejosos”, enquanto outros deixam-se abalar de tal maneira que ficam estacionados na vida?
                Certa vez em uma palestra, ouvi do palestrante a seguinte fala: “Não sei por que as pessoas melindram-se tanto com a inveja, se há pessoas que sentem inveja de mim é porque estou no caminho certo, estou bem, pois ninguém irá sentir inveja de um pedinte, ou de um fracassado na vida, por isso sigo em frente utilizando a inveja alheia como termômetro, buscando melhorar a cada dia”.
                Façamos isto, durante a nossa jornada, encontramos muitas pessoas pelo caminho, concentre sua energia nas pessoas que emitem bons sentimentos, que vibram com suas conquistas e que acreditam em você, lembrando-se, é claro, que até elas podem sentir inveja em algum momento, afinal são humanas. Depois admita que você também sente inveja do sucesso alheio em vários ambitos da vida, assim evitará a possível projeção dos seus sentimentos, quando reconhecemos no outro aquilo que também sentimos.
                Acredite em você, lute por seus objetivos, use sua energia a favor de si mesmo, reconheça suas  potencialidades e também suas próprias limitações, não atribuindo ao outro a culpa pelos seus insucessos. Siga em frente! Seja feliz!

Márcia Cortez - Psicóloga
      
               

sábado, 12 de maio de 2012

Ser mãe


Ser mãe



 


Ser mãe é estar no céu e no inferno ao mesmo tempo. É uma ambivalência de sentimentos sem fim como:
                              Amor                         x             ódio
                              Coragem                   x             medos
                              Seguranças               x             inseguranças
                              Alegrias                     x             tristeza
                              Certezas                    x             dúvidas
Mãe ama com o que tem de mais puro em seu ser, um amor intenso, um amor maior, amor sem medidas, sem limites.
Mas quando o filho faz algo que a desagrada, é acionada uma raiva muito grande, raiva muitas vezes não do filho, mas de si mesma que se julga e se culpa pelos erros dos filhos.
Mãe tem uma coragem sem medidas, coragem de fazer qualquer coisa pela cria, coragem de enfrentar o mundo, briga, luta, enfrenta o que vier pela frente para proteger e cuidar.
Mas, vive cercada de medos, medo do mundo, medo da violência, dos amigos, das drogas, da vida profissional, do futuro, dos relacionamentos, medo de ver a cria sofrer.
Mãe sente uma segurança própria do “ser mãe”, tem uma intuição que a auxilia no dia a dia, mãe sabe das coisas.
Mas está constantemente insegura, se falou da melhor forma, se aconselhou, se não deveria ter aconselhado, se este ou aquele médico, se esta ou aquela escola, se sim ou se não.
Mãe se alegra em gerar, gestar, parir, cuidar, ver o sorriso, ver a beleza da sua cria. Mãe ri com o riso do filho, se realiza com a realização do filho, se alegra sempre que olha para o filho, uma alegria intensa de ser mãe.
Mas se entristece profundamente com as tristezas do filho, com as escolhas que não deram certo, com a lágrima que vê nos olhos do filho, com suas derrotas, suas respostas atravessadas.
Mãe tem a certeza de ser mãe, certeza que o seu é o melhor filho, certeza que a melhor coisa que lhe aconteceu foi ser mãe.
Mas as dúvidas pairam na vida das mães como um fantasma, que a aflige e atormenta nas decisões, nas palavras, nos momentos.

Não, ser mãe não é ser perfeita, ser mãe e viver sentimentos ambivalentes, é ser abençoada sim, mas uma benção que também traz tormentos.
Ser mãe é maravilhoso... mas é ser tudo isso e muito mais.

Um feliz dia das mães para todas as mães, não só neste domingo 13 de maio, mas todos os dias. Que as alegrias, coragem, seguranças, certezas estejam com muito mais força em seus dias e que o AMOR sempre prevaleça entre mãe e filho.


Uma homenagem do Espaço Crescer Psicologia.

                                                                     



                                                                                                            Por: Cristina S. Souza - Psicóloga




quarta-feira, 9 de maio de 2012

Medo






Quando alguém fala que está com medo de algo, acho ótimo. Embora medo pareça ser algo ruim, na verdade é nosso aliado. O medo é um recurso interno que nos facilita exercer outros recursos para que o objetivo a que nos propomos de certo.
Se um profissional precisa apresentar um trabalho para um grupo de 100 pessoas e este profissional tem medo, ele se movimentará de forma que irá se preparar para fazer o seu melhor, irá escrever a apresentação, fará uso de audiovisuais para que a apresentação fique mais clara, irá ensaiar, pedirá opinião de outros antes de realizar a apresentação. E possivelmente este trabalho terá grande sucesso.
Se o profissional que tiver de fazer esta apresentação for uma pessoa segura o bastante para achar que sabe e na hora vai fazer sem os preparativos do anterior, provavelmente será uma apresentação que terá pouco sucesso.
Lembro-me que no ultimo ano da faculdade fui convidada por uma professora para apresentar um seminário para um grupo de 200 pessoas, entre elas alunos, professores e diretoria da faculdade.
No primeiro momento senti borboletas no estomago (contrações no estomago), fiquei nervosa e com muito medo; algumas pessoas deram sugestões para eu desistir ou pedir para uma colega do curso apresentar o trabalho que era meu, mas o desafio era meu, embora a cada dia que passava, parecia que as borboletas davam cria dentro de mim.
Preparei o material, texto, tabela, imagens, tudo que usaria para fazer o melhor possível. Após estar preparado o material, comecei a ensaiar, fazer a apresentação para as paredes, para o espelho e depois para um grupo de amigos, recebia sugestões e criticas. Enfim o medo me fez preparar a apresentação buscando o melhor. E foi. Rendeu-me um convite para trabalho.
Esta é a função do medo, se uma pessoa vai procurar emprego e tem medo, ela vai pensar em roupa, como falar, como se comportar, etc.
Se o medo é de pedir aumento para o chefe, este medo leva a pessoa a pensar em como falar com este chefe, que momento deve falar, se ele estará receptivo, etc.
Seja qual for a situação o medo tem a função de levar a nos preparar para o melhor.

Medo patológico
O medo é preocupante quando leva à paralisia. Como o exemplo do seminário que citei, se o medo me impedisse de realizar ai seria para ter atenção, só atenção porque se não tenho coragem suficiente para apresentar um seminário, mas tenho para as demais coisas, então tudo bem, temos limitações. Mas quando estes medos interferem na vida, prejudica a vida pessoal, profissional, relacional, etc. ai deve procurar ajuda.
Medos que paralisam dependendo da intensidade e freqüência pode sim ser muito ruim. Deve ter cuidado.  

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Conjugalidade X Individualidade


Somos um? Não, somos dois e sempre seremos dois
Dois pensamentos, dois sentimentos. Jamais pensaremos ou sentiremos como o outro.
Ainda que sintamos prazer juntos.Eu nunca saberei qual é o prazer do outro – o gozo do outro.Ele nunca saberá o meu.

No amor romântico diz-se somos um – ele é a tampa da minha laranja ou da minha panela. Partindo-se da idéia de sermos metade até encontrar aquele que irá nos completar. Porém eu te digo – Não – não somos metades. Somos inteiros, uma laranja inteira, uma panela inteira. O outro soma, não completa.

A questão é que muitas vezes no começo do relacionamento, da paixão, abre-se concessões demais. Abre-se mão de uma amizade aqui, outra ali. Um projeto aqui, outro ali ..e de repente, ops cadê eu? Perde-se a identidade, não se sabe mais o que é, não se reconhece mais separado do outro...é quando se diz "se ele me deixar eu morro"... "não posso viver sem você".  Certa vez ouvi essa analogia e achei perfeita, "o outro não pode ser  a luz dos meus olhos, pois se ele me deixar não enxergarei mais, o outro pode ser a luz que ilumina o caminho, porque se ele for embora, vou tateando no escuro até encontrar o interruptor e acender uma nova luz".

No início  da relação um admirava o outro, afinal é preciso que haja admiração numa relação para que ela exista – e admirava-se o outro pelo que ele era. Pelo que se podia ver dele. Extrovertido, alegre, comunicativo, sedutor ..mas aí vai vindo o desejo de ter tudo isso só pra si – como se fosse a partir de agora, o dono, o proprietário, o sócio majoritário.
Vai perdendo-se muito de si mesmo e quando percebe-se não existe mais o “eu” apenas o “nós” um não pode mais estudar, fazer um curso (algo do eu). Não nem pensar – não pode mais ter lazer – encontrar amigos, bater papo – jogar um futebol (eu?) não. É nós de manhã, a tarde e a noite. E então quando se dá conta acabou a admiração que sentiam um pelo outro, pois já não existem mais de forma separada.

 Enquanto outros não conseguem ser "nós", é apenas "eu", não existe sonho em comum, objetivos , não pensa-se no bem estar do outro, apenas no "eu", o que "eu quero" predomina na relação a qualquer custo.  A isso não chamamos de individualidade e sim de individualismo. 
O grande desafio numa relação é manter-se o que é, com sonhos e objetivos individuais, ao mesmo tempo em que compartilha com o outro de sonhos e objetivos em comum.É a busca pelo equilíbrio.
 Para que exista “o nós e o eu” é preciso entender como amamos , como aprendemos a amar.

Muitos não se sentem dignos de amor, nem de dar, nem de receber.

Desde a infância aprendemos que o amor é condicional, dependendo do que fizermos não seremos mais amado, ou aceito pelo que somos ...ouvimos nas mensagens subi liminares que temos que ser “bonzinho” para sermos amados. Lembro de uma priminha minha que tem uma personalidade forte desde o nascimento, quando ela era bebê não gostava muito que pegasse nela, e foi crescendo e só respondia alguém quando queria senão ignorava e a mãe dela fica desesperada e me dizia , "ah ninguém vai gostar dessa menina , o que eu faço?" Eu respondia – nada – deixa ela ser quem é – e quem gostar dela será exatamente pelo que ela é. Então vamos moldando e sendo moldados para sermos amados, aceitos, confirmados. Pois a ausência do amor causa uma ferida muito maior ... então cedo aprendemos a abrir mão do que somos para recebermos esse amor e seguimos assim na vida . 
E assim observamos que na  relação à dois, através da convivência, as duas pessoas tendem a ir modulando-se à imagem e semelhança do outro. Para ser aceito, por medo do abandono ou simplesmente para se adequarem um ao outro de maneira a fazer com que a relação dê certo.
E quanto mais carentes de amor e aceitação algumas pessoas se sentem, mais isolamento, desconfiança e descrença manifestam em suas relações atuais.
É preciso que numa relação amorosa haja o respeito, ou seja, a capacidade de ver uma pessoa como ela é e conhecer sua individualidade.
Para que consigamos amar verdadeiramente o outro, é essencial que primeiro tenhamos amor próprio. E é esse amor próprio que nos ajuda e nos abre caminhos. A importância da auto-estima. 

Há um conjunto de caracteristicas peculiares ao amor romântico que impede que uma relação seja saudável:
§  O ciúme;
§  A possessividade;
§  A sensação de plenitude na presença do ser amado;
§  A sensação de vazio e solidão na ausência do ser amado;
§  O pensamento fixo no parceiro;
§  As expectativas irrealistas das atitudes e do comportamento do outro;
§  A necessidade prioritária de estar na companhia do parceiro;
§  As diferenças são sentidas como ameças ao relacionamento;
§  A atribuição da própria felicidade ou infelicidade ao outro.



Para ser capaz de amar, é importante que a pessoa saiba se aproximar e se afastar do outro com fluidez.

Pense nisso! Como você é quando ama, quando se relaciona.Consegue ver a si mesmo e também ver o outro? Respeita e mantém sua identidade ao mesmo tempo em que respeita o que o outro é sem querer moldá-lo? Consegue ter prazer em estar junto e prazer em estar sozinho? Tem sonhos para sua vida e sonhos que inclui o ser amado? Quais das  características citadas acima, você identifica no seu relacionamento? Como você aprendeu a amar? "Eu" ou "Nós"? Lembrando que o ideal é "Eu e Nós"!

A consciência é o primeiro passo para  a mudança! 

Márcia Cortez 
Psicóloga

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Recomendo


Recomendo



Hoje desejo postar mais que um artigo, um depoimento. Para o feriadão resolvi que sairia, eu e o marido sem destino, para qualquer lugar; 15 minutos antes de sair de casa resolvemos que iríamos para uma cidade que ainda não conhecíamos chamada Monte Verde em MG, entrei na internet e procurei por pousadas, na terceira ligação havia um chalé vago.

O que me chamou atenção: normalmente os hotéis e pousadas aceitam hóspedes para checkin ao meio dia, este pediu para que assim que chegasse à cidade ligasse para ele vir nos receber, o que seria por volta da meia noite. E assim foi, chegamos 00h10min hs e fomos muito bem recebidos.

Outro detalhe que me chamou atenção foi para o café da manhã, que por regra começa às 6:30 hs e vai até 9:30hs, no “nosso chalé” o café da manhã seria até o meio dia. (isso onde estávamos, não sei nos demais lugares).

Cidade linda, de belas paisagens, clima muito romântico e recomendo, pela hospitalidade e pela beleza.

Recomendo também para casais de namorados, casais casados que gostam de namorar e casais que perderam o “tato” para namorar, para este ultimo o lugar é perfeito, porque a cidade é pequena, não há muito que fazer, ficando então como opção um em companhia do outro.

Há casais que não conseguem conversar, brincar, rir juntos, ver TV, ou seja, como mencionei no artigo “traição”, não conseguem serem cúmplices. Para este casal Monte Verde é perfeito. Para retomarem o prazer de estarem juntos e re-aprenderem a viver juntos, com os pequenos prazeres que a vida nos dá, como admirar um pássaro, saborear um chocolate quente, rir porque o restaurante que se chama “galinha da roça” não serve galinha; enfim, casais que com o tempo, com as dificuldades e com a chegada dos filhos, foram se perdendo; retomar é o melhor remédio, não importa há quanto tempo está perdido, o melhor é reencontrar, mas para isso tudo funcionar é preciso recorrer a uma mãe, sogra, madrinha ou tia para ficar com os filhos, o programa é para o casal.

Experimente, vale à pena e recomendo...




Indicações:   À prova de fogo – filme
                      Uma noite fora de série  -  filme
                      Músicas românticas  -  todas
  



                                                                                                                        Cristina S. Souza  -  Psicóloga