quarta-feira, 27 de junho de 2012

Todo Casal deveria ler

Continuando ainda na temática das relações amorosas, compartilho esse texto que recebi por email e achei maravilhoso! Um abraço!
Márcia Cortez -Psicóloga

Todo Casal deveria ler...

Aos casados há muito tempo,
aos que não casaram,
aos que vão casar,
aos que acabaram de casar,

aos que pensam em se separar,
aos que acabaram de se separar,

aos que pensam em voltar...

Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga.
Tudo o que todos querem é amar.
Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras.
Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Depois que acaba esta paixão retumbante, sobra o que?
O amor.
Mas não os amores mistificados, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos,
O sentimento que temos por mãe, pai, irmão, filho.
É tudo o mesmo amor, só que entre amantes existe sexo.
Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja.
O amor é único, como qualquer sentimento,
seja ele destinado a familiares, ao cônjuge ou a Deus.
A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue,
a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.
Casaram. Te amo para lá, te amo para cá. Lindo, mas insustentável.
O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.
É preciso que haja, antes de qualquer coisa, respeito.
Agressões zero. Disposição para ouvir argumentos alheios.
Alguma paciência... Amor, só, não basta.
Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar. Amar, só, é pouco.
Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar. Tem que ter um bom psiquiatra. Não adianta, apenas, amar.
Entre casais que se unem visando à longevidade do matrimônio tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.

Tem que haver confiança.
Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou. É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão. E que amar, 'solamente', não basta.
Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, falta discernimento, pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado. O amor é grande mas não é dois.
É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.
Um bom amor aos que já têm!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós.
Autor desconhecido

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Será que os casamentos estão dando certo???


Será que os casamentos estão dando certo?


Outro dia uma “amiga” do facebook postou um agradecimento para o marido, quando li lembrei que as pessoas costumam falar:

__ Não faça propaganda do seu marido.

Mas logo pensei em como é agradável ver uma esposa realizada e aquela energia de algum modo contagia.
No dia seguinte outra “amiga” do face postou uma declaração de amor para o marido e outra postou uma atitude de amor e compreensão em relação ao marido.

Ao ler pensei OPA!!! Será?????

Certa vez ouvi que um Pastor de uma igreja Cristã falou para um casal:

__ Quer saber se o homem é um bom marido? Veja se a esposa é feliz.

Diante disso tudo minha cabeça foi bombardeada de reflexões que tento organizar aqui.


  •       Nas décadas de 50, 60 os homens eram marxistas e as mulheres eram submissas. A mulher dependia financeiramente do homem, sofria traições, humilhações, passavam necessidades e alegavam que não se separavam pelos filhos, acreditavam que não sobreviveriam.
  •   Nos anos 70, 80 e 90 a mulher parte para o mercado de trabalho, o homem passa a sentir-se ameaçado, gera no relacionamento uma concorrência, disputas, guerra de poder; neste período os homens ainda têm seqüelas do marxismo e dos preconceitos. Período difícil para os dois. Período do novo, das descobertas e adaptações. Casais infelizes, parceiros insatisfeitos, indiferentes, ausentes e carentes. O casal vai se perdendo, perde a essência. Período de muitas separações.
  •          2012 casais felizes????
Hoje quando o casal se une, cada um dos parceiros já tem os seus papeis, claro, na vida pessoal, profissional e social. A mulher já tem uma colocação no mercado de trabalho e não precisa “provar” nada. O homem por sua vez perdeu o marxismo e percebe que precisa da mulher para juntos crescer no ser e no ter.
As defesas, guerras, brigas, competições não se fazem mais necessárias.



Resta a essência - o AMOR. E mesmo com dificuldades, problemas, adaptações, estes se unem para “somar”
E vemos como resultados:


  •             Casais felizes
  •       Esposas apaixonadas
  •      Homens satisfeitos
  • e...
  •      Famílias realizadas..

E que assim seja!!!!!!


(Claro que existem muitos casais presos nos modelos de décadas passadas) Mas as histórias estão mudando.


                                             
                                                                                                          Por: Cristina S. Souza - Psicóloga

terça-feira, 19 de junho de 2012

Indicação de Peça de Teatro : Se você me der a mão

Segue abaixo um resumo da peça que assisti, neste último sábado, e indico a todos. É uma peça envolvente e emocionante que trata de superação, força, determinação,esperança, além dos conflitos e laços de amizades que unem mãe e filha! O nome da peça é SE VOCÊ ME DER A MÃO. Vale a pena assistir! E se for possível leve sua mãe ou a sua filha, ou ainda as duas, para assistirem, esse delicioso espetáculo, de mãos dadas com você!
um abraço
Márcia Cortez - Psicóloga

Um caso de superação do câncer de mama. Com texto baseado na história real da mãe de Priscilla Squeff, atriz que vive o papel de filha de Tássia Camargo, a peça visa apoiar a FEMAMA na campanha nacional pelo diagnóstico precoce da doença.
Uma comédia que narra a relação atrapalhada e irreverente de Dulce e sua filha Denise Maria. Denise vai ao encontro de sua mãe dando início a complexas e divertidas situações. O espetáculo se desenvolve em um cenário realista e com figurinos elegantes e modernos. 

Envolta por suas lembranças conflituosas, Dulce inesperadamente se vê diante de uma situação que pode mudar a sua vida. De forma bem humorada ela descobre junto à filha uma nova perspectiva para enfrentar os desafios que a vida agora lhe impõe. Um encontro emocionante e improvável que traz à tona a mulher livre e otimista capaz de dar a volta por cima.
Idealizadora do projeto, a atriz Priscilla Squeff se inspirou em uma situação vivenciada ao lado de sua mãe para realizar este espetáculo. "Sempre acreditei que nós como artistas temos como missão discutir temas que possam de alguma maneira contribuir com o espectador. E o que é mais gostoso, é que descobri que posso fazer com bom humor. Que apesar de emocionar o público, posso fazer com que eles saiam do teatro leves e otimistas. Este projeto é muito especial por se tratar de uma parte da minha vida. Certamente é um projeto para celebrar a VIDA.", comemora ela.
Serviço
Teatro Gazeta 
Sexta às 23h. Sábadoe Domingo às 20h.
Ingressos: Sexta e Domingo R$ 40. Sábado R$ 50botao3
Classificação etária: 12 anos
Duração: 75 minutos
Estreia dia 15 de junho
Curta Temporada: até 15 de julho

sábado, 16 de junho de 2012

Ser MULHER



Ser mulher


Ser mulher é como ser  ... tudo. Ser tudo é ser multiplicável.... é assumir diversos papéis.... é dar conta de muitas atividades e de muitas pessoas.

Ser mulher ... não é fácil... até porque ser tudo é desafiador.




Ser profissional -  não uma profissional qualquer mas procurar ser sempre a melhor profissional.

Ser filha... sempre procurando ser a melhor filha... seja meiga ou brava, sempre se preocupa com aqueles que a criou.


Ser mãe... tarefa difícil... mas está lá... fazendo o melhor. Se trabalha é porque quer dar 
o melhor para o filho. Se não trabalha é porque quer dar o melhor para seu filho. Sempre, procurando ser a melhor mãe.

Ser esposa... sempre presente e as vezes carente.

Ser amiga... sempre sobra um tempinho para ouvir aquela amiga que precisa de um colinho.
Ser mulher é  como  ser o mar. Lindo, encantador porém imprevisível, e perigoso, maré alta ou baixa, sua cor oscila entre verde, azul, cinza, marrom é assim que é o mar, é assim que é a mulher. Ora calma, ora nervosa, alegre, triste, meiga, raivosa,  humor oscila tanto quanto o mar. E quem sustenta o mar? Quem sustenta a mulher?


Ser... simplesmente SER mulher é uma tarefa árdua, complicada, mas se pudéssemos escolher com certeza escolheríamos...



Ser MULHER.


 texto desenvolvido para o chá de mulheres da IPI de Freguesia do Ó,  por 


                                                                                Cristina Silva Souza
                                                                                       Psicóloga

terça-feira, 5 de junho de 2012

Expectativa : aliada ou vilã?


Ouço muitas pessoas dizendo que precisam deixar de ter expectativas na vida, mas eu substituiria essa frase para: preciso reconhecer quais são as minhas expectativas na vida.
Você consegue imaginar uma vida sem expectativas? Seria no mínimo uma vida sem graça, sem esperanças, pois são as expectativas que trazem aquele frio na barriga, aquela ansiedade gostosa, aquele sorriso no canto dos lábios quando se pensa no que está sendo desejado, uma alegria quente que faz pulsar o coração.
Não é possível viver sem expectativas, Freud já dizia que somos seres desejosos, estamos sempre desejando algo, e onde há desejo, há expectativas!
O que acontece é que as pessoas vão se enchendo de expectativas,e entre estas existem as com maior probabilidade de realização e as com menor e, às vezes, nenhuma chance de se concretizar e então se enchem de frustrações até culpando o outro pela não realização do seu desejo.

Pensemos em algumas situações simples nas quais se esperam muitas coisas:
  1.        Uma mulher decide preparar um jantar especial para o seu marido, e sem avisá-lo vai cuidando de todos os detalhes para que seja uma noite perfeita, no entanto ele está tendo um dia difícil e não vê a hora de chegar em casa para tomar um banho, comer qualquer coisa e cair na cama. Quais são as expectativas dessa mulher?  E quais são as expectativas desse homem? Quais as chances de ambos irem dormir frustrados? Muitas!
  2.        Uma viagem com a mesma turma, ou com a mesma pessoa, para o mesmo lugar, logo será tão boa quanto a anterior, certo? Certo, se a expectativa não for de que tudo aconteça exatamente igual, pois nunca será. Essa é uma nova viagem!
  3.        Duas pessoas se encontram, depois de um longo período de ausência, e um espera apenas poder rever, matar a saudade, ficar juntinho, mas o outro espera mais, tem a expectativa de encontrá-lo como antes, que a mesma música toque e provoque o mesmo efeito apaixonante, que as mesmas palavras sejam ditas e que o sentimento ainda esteja ali guardado, pronto para ser aflorado. Mas como poderia ser igual, se a vida não é estática, a vida é dinâmica, tudo muda o tempo todo e ambos mudaram. Pronto, expectativas frustradas e, o que poderia ter sido bom, não foi!
  4.       Uma amiga é presente, compreende tudo que acontece com a outra, liga no dia do aniversário, divide todos os momentos, a escuta com delicada atenção, a incentiva, dá gargalhadas e chora junto; a pessoa passa a esperar que todas as amigas sejam assim também, e deixa de enxergar as características diferentes, porém positivas da outra amizade e passa a achar que esta não é tão confiável ou não é tão boa assim. Expectativas equivocadas, pois nenhuma relação poderá ser igual à outra e de cada amizade compartilha-se momentos e sentimentos diferentes.

Ah como temos expectativas! E na maioria das vezes,esperamos que o outro adivinhe o que pensamos, o que desejamos; depositamos nele, todos os nossos anseios mesmo que ele não faça ideia quais sejam. Vamos misturando tudo e quando nos damos conta, estamos esperando atitudes certas das pessoas erradas...confunde-se marido com pai, mulher com mãe, espera-se que o parceiro, os amigos, os colegas de trabalho supram tudo que ficou faltando até o devido momento, tudo que não veio de onde realmente teria que ter vindo ou espera-se ainda que a nova relação repita tudo que foi bom nas relações anteriores e dessa forma, nenhuma relação trará a satisfação esperada.
Lembre-se: o outro não sabe o que você pensa, o que você espera dele,o que você deseja que ele faça, o que lhe ficou faltando, como foi o seu dia ou a sua vida. Além disso, lembre-se de assumir a sua parte de responsabilidade em qualquer situação.
Tenhamos expectativas sim! Mas saibamos quais são as nossas expectativas, para que possamos reduzi-las assim que percebamos que elas estão grandes demais, ou para que sejam substituídas sempre que estiverem inadequadas. Para que não nos sintamos vítimas e infelizes e para que o outro não tenha que ficar sempre no lugar de vilão, sem ao menos o direito da defesa!
Márcia Cortez
Psicóloga