sexta-feira, 8 de março de 2013

Ser MULHER pode ser muito bom




Ser mulher pode ser muito bom

Aprendi que ser mulher é ser movimento, assim como as águas do mar, pode ser leve ou pesada, pode estar calma ou agitada, pode ser maré baixa ou alta.
Todo este movimento torna a mulher especial.
Mulher é de menina a princesa
Mulher é de adolescente a aborrecente
Mulher é namorada, esposa, amante
Mulher é profissional, colega, lutadora e vencedora          
Mulher é de amiga a inimiga
Mulher é mãe, cuidadora, protetora
Mulher é dona da casa ou dona de casa
Mulher é encanto, beleza, sorriso e choro
Mulher é vibrar, cantar, gritar, se irritar e amar
É ver o mundo mais colorido do que realmente é,
Ou ver cor nenhuma mesmo em um dia ensolarado em meio à natureza
E por falar em cor, mulher pode e deve abusar das cores: no cabelo, no lábio, nos olhos, nas roupas, nas bolsas e nos sapatos. Um colorido harmonioso e bom de se ver.
Ser mulher é se amar e se admirar por tudo que é.
As vezes é mulher-homem assumindo todas as responsabilidades
As vezes é feminina deixando toda a responsabilidade para o outro, mas é  mulher
Goste de homem ou goste de mulher... é mulher
E Ser mulher é simplesmente.....

M A R A V I L H O S O



Por: Cristina S. Souza

quarta-feira, 6 de março de 2013

Sou sua mãe e sua melhor amiga


Sou sua mãe e sua melhor amiga
 
A psicologia e os profissionais da área tremem ao ouvir a frase sou sua mãe e sua melhor amiga. Vamos entender porque.

Olhar pela psicologia sistêmica familiar, é perceber que cada um tem o seu lugar no sistema. Pais, avós, bisavós, tataravôs. Primeiro filho, segundo filho e assim sucessivamente.
Se observar o desenho abaixo, representação de um sistema familiar, vemos que cada um tem o seu lugar neste sistema.





O segundo desenho nos mostra como seria uma amiga-mãe ou mãe amiga.





O terceiro desenho mostra o sistema com a amiga em seu lugar.


Segundo Isaac Newton “Dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço”. Então se sou mãe, não posso ser amiga. Posso ser mãe e profissional, pois o espaço é diferente, posso ser mãe e esposa, ou mãe do primeiro filho, do segundo.

Diferenças básicas entre mãe e amiga:

Mãe: gera, ama mais que a própria vida, educa, se preocupa, quer o melhor, alimenta, pensa no futuro, intui, cuida, sonha, protege, pensa primeiro no filho(a)etc. etc. etc.

Amiga: aparece em qualquer momento da vida, curti qualquer coisa (certas e erradas), se preocupa apenas no momento, pensa primeiro em si, aconselha segundo seus próprios valores, etc.
Defendo amizade, todos devem ter amigos porque é tudo de bom, estimúlo as pessoas a terem seus amigos, tenho os meus, mas afirmo, mãe não é amiga, é mãe.

Quando mãe e filho(a) têm uma relação de amizade, fica a falta da mãe, o espaço em que a mãe deveria ocupar com todo seu amor e autoridade fica vazio.
É comum haver concorrência entre mãe e filha nestas situações, uma querendo ser mais bonita que a outra, querendo vestir igual e até uma desprezando a outra. Ou pai e filho(a), quando o pai se coloca como amigo.
 


Mãe precisa cuidar sim, proteger sim, ser autoridade, pois quando percebe os erros dos filhos, sua função é corrigir e orientar.
O mais importante é que mesmo sendo mãe ela pode sim ouvir os filhos, saber de suas conquistas, mesmo amorosa, saber de suas “artes” e passar para os filhos que podem confiar, mesmo que levem uma bronca quando fazem algo que não deveriam.
Ser mãe não é sinônimo de ser distante, ser mãe é SER.

Lembro-me que minha filha me contou do seu primeiro beijo no mesmo dia em que aconteceu e eu não deixei de ser mãe por ouvi-la, tudo bem, precisei de meia hora pra dissolver a informação, mas depois da meia hora fui perguntar com quem, onde, se foi legal, etc.
A amiga não precisa da meia hora pra dissolver a informação. A diferença pode ser sutil entre mãe e amiga, mas é diferente.

Pode ser agravante também quando a mãe enxerga a filha como sua melhor amiga, começa a contar e desabafar seus problemas com a filha, muitas vezes problemas até conjugais e sexuais, nestas situações é pior ainda, pois a filha não tem nem mesmo estrutura para dar conta dos seus problemas, fica muito pesado ouvir e “carregar” os problemas da mãe.

Portanto se você é mãe o seja no verdadeiro sentido da palavra, com amor. Deixe seus filhos terem seus próprios amigos e tenha os seus amigos também.
Se precisar procure uma psicóloga, que não será sua amiga, será sua terapeuta e poderá ajuda-la nestas questões.


Por: Cristina Silva Souza  -  Psicóloga