quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Navegar - Fernando Pessoa

Navegar (Fernando Pessoa)



Navega, descobre tesouros,

mas não os tires do fundo do mar, 
o lugar deles é lá. 

Admira a Lua, 
sonha com ela,
mas não queiras trazê-la para Terra. 

Goza a luz do Sol, 
deixa-te acariciar por ele.
O calor é para todos.

Sonha com as estrelas, 
apenas sonha, 
elas só podem brilhar no céu. 

Não tentes deter o vento, 
ele precisa correr por toda a parte, 
ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde. 

As lágrimas? 
Não as seques, 
elas precisam correr na minha, na tua, em todas as faces. 

O sorriso!
Esse deves segurar, 
não o deixes ir embora, agarra-o! 

Quem amas? 
Guarda dentro de um porta jóias, tranca, perde a chave! 
Quem amas é a maior jóia que possuis, a mais valiosa. 

Não importa se a estação do ano muda, 
se o século vira, conserva a vontade de viver,
não se chega a parte alguma sem ela. 

Abre todas as janelas que encontrares e as portas também. 
Persegue o sonho, mas não o deixes viver sozinho. 
Alimenta a tua alma com amor, cura as tuas feridas com carinho. 

Descobre-te todos os dias, 
deixa-te levar pelas tuas vontades, 
mas não enlouqueças por elas. 

Procura! 
Procura sempre o fim de uma história, 
seja ela qual for. 



Dá um sorriso àqueles que esqueceram como se faz isso. 
Olha para o lado, há alguém que precisa de ti. 
Abastece o teu coração de fé, não a percas nunca. 

Mergulha de cabeça nos teus desejos e satisfá-los. 
Agoniza de dor por um amigo, 
só sairás dessa agonia se conseguires tirá-lo também. 

Procura os teus caminhos, mas não magoes ninguém nessa procura. 
Arrepende-te, volta atrás, 
pede perdão! 

Não te acostumes com o que não te faz feliz, 
revolta-te quando julgares necessário. 
Enche o teu coração de esperança, mas não deixes que ele se afogue nela. 

Se achares que precisas de voltar atrás, volta! 
Se perceberes que precisas seguir, segue! 

Se estiver tudo errado, começa novamente. 
Se estiver tudo certo, continua. 

Se sentires saudades, mata-as. 
Se perderes um amor, não te percas! 
Se o achares, segura-o! 

Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. 
"O mais é nada".



De Fernando Pessoa
Pro: Cristina Souza - Psicóloga

terça-feira, 22 de outubro de 2013

A dor de Amar

Lendo o livro "A dor de amar" do psicanalista e psiquiatra J.D. Nasio, achei interessante a classificação que faz e algumas citações sobre esta tão reconhecida dor. Compartilho aqui com o leitor.

"O grito exprime, antes de mais nada, uma dor presente, mas ele volta para os ouvidos do emissor para despertar a lembrança das antigas dores; e para conferir ao objeto que nos faz sofrer o seu cárater hostil".

"Dependentes do objeto de amor escolhido... nós nos expomos à mais forte das dores, se somos desprezados por ele ou se o perdemos por motivo de infidelidade ou de morte"( Freud citado por Nasio).

Quadro Comparativo dos afetos

A DOR                     
É uma reação à perda do amado, à perda do seu amor, à perda da minha integridade corporal, ou ainda à perda da integridade da minha imagem.
O CIÚME
É uma variante da dor psíquica. É a reação a uma suposta perda do amor que o amado me dedicava e que ele desvia para uma rival. O ciúme é um afeto em que se misturam a dor de ter perdido o amor do amado, a integridade da minha imagem narcísica, o ódio contra o meu rival e enfim, as acusações que eu me faço por não ter sabido conservar o meu lugar.

A ANGUSTIA
É uma reação à ameaça de uma eventual perda do ser amado ou do seu amor.
A CULPA
É uma variante da angustia. É uma reação à ameaça de que o ser amado me retire o seu amor, à guisa de castigo por uma falta real ou imaginária que eu cometi ou poderia cometer.
A HUMILHAÇÃO
É um ferimento na imagem que alimento de mim mesmo.
O ÓDIO
É uma reação ao ferimento da minha imagem, provocado pelo outro amado. O ódio é uma mobilização de toda a minha violência para atacar o outro na sua própria imagem. Violência que reabilita a imagem ferida de mim mesmo e me dá consistência: odeio, logo sinto-me ser.



DOR CORPORAL
                        DOR PSÍQUICA OU DOR DE AMAR






·       A lesão esta localizada no corpo
·       A dor é vivida erroneamente, no corpo, mas na verdade ela está no cérebro, quanto à sensação dolorosa, e no eu, quanto à emoção dolorosa.
·       A dor nos parece exterior, e remediável. Ela me incomoda como um mal provisório

Perda do ser amado




·       A lesão está localizada, erroneamente no mundo exterior: desaparecimento da pessoa do amado. Na verdade ela está situada no ponto em que a minha sensibilidade mais intima se arrancou da sensibilidade do outro amado; no ponto em que a minha imagem interior vacila, por falta do suporte que era a sua pessoa; e no ponto em que o meu sistema simbólico falha, por falta do eixo que era o ritmo do nosso casal. A lesão esta no desabamento da fantasia.
·       A dor nos parece interior, absoluta, irremediável e às vezes até necessária. Ela está em mim com a minha substancia vital.

Perda da integridade corporal




·       Gostamos do nosso corpo como o outro mais amado. Ser amputado de uma perna causa a mesma dor atroz interior que perder o ser mais caro. Essa perda exige um verdadeiro trabalho de luto, que nos ensinará a amar o novo corpo desprovido da perna.
·       A lesão que provoca a dor corporal se situa no nível da amputação, mas a lesão que causa dor psíquica se situa em três planos diferentes, semelhantes aos que definem a perda do ser amado: o da sensibilidade (a perna é uma parte do meu todo sensível); a do imaginário (a imagem da ausência da perna muda a imagem do meu corpo); e o do simbólico (a ordem psíquica perde uma das suas maiores referencias, que é a integridade do corpo).



Nasio, J.D; "A dor de amar"; Editora Zahar;
2005; Rio de janeiro.




Por: Cristina Souza - Psicóloga
F: 3976.3838

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Medo de Amar



Desde que a minha cachorra chegou em minha vida, venho me deparando com uma questão interessante,  toda vez que saio para passear com ela, encontro pessoas que me  contam e recontam sobre a morte de algum bichinho de estimação, ao mesmo tempo que demonstram preocupação que eu me apegue a  ela e depois sofra quando ela partir.
Ouço coisas do tipo : “ ah ela é tão linda, o duro é que a gente pega tanto amor e depois eles morrem, por isso que não tenho uma” ou “Ah eu tive uma, mas eu sofri muito quando ela se foi e agora eu nem quero mais”.
E mesmo eu dizendo que a minha cachorra só tem cinco meses e que não preciso pensar sobre isso agora, ou dizendo “que a vida é assim mesmo, as pessoas entram na nossa vida ficam o tempo necessário e depois vão embora”; ainda assim há uma obstinação nesse medo irracional de que dar amor, se apegar , amar, pode gerar sofrimento.
A partir daí tenho pensado no tema, e na quantidade de pessoas que preferem não fazer amigos para não correrem o risco de se magoarem , de pessoas que não se apaixonam ou não vivem um amor com  medo de serem abandonados no meio do caminho ou de pessoas que não tem um animal de estimação porque eles "vão embora".
Já tive clientes que diziam que o que mais desejavam era ter um (a) namorado (a), mas quando essa pessoa aparecia, davam um jeito de colocar defeitos e se boicotavam terminando a relação, abandonando antes que fossem abandonados.
Existem ainda aqueles que se doavam demais, faziam além do que era saudável, se anulando, deixando de existir, para tentar garantir a eternidade da relação.
Mas será que há garantias de alguma coisa nessa vida? Temos como garantir que o outro vai ficar na nossa vida para sempre? Ou que nós vamos ficar na vida do outro para sempre? Há como garantir que eu nunca vou decepcionar um amigo ou um amor e vice-versa?
Esse parece ser um desejo infantil, parece que ao nos relacionarmos regredimos ao útero materno quando éramos unos, sem separação, “eu e a mamãe” éramos um só em nosso amor, mas logo nos deparamos com a separação mais doída que é o nascimento, que nos conduz a um mundo totalmente novo, no qual “eu e mamãe” seremos dois, e os desafios, mas também as possibilidades serão muitas.
O único caminho para o crescimento é o risco, assim como o risco dos primeiros passos do bebê, que ao andar olha rapidamente para trás para garantir que a mamãe continua lá esperando ele voltar. Ele pode recuar e ficar no colo da mamãe ou prosseguir para a vida e para tudo que o espera.
 Assim também são as nossas possibilidades de amar, não importa quanto tempo vai durar uma relação, como já dizia o poeta “que seja eterno enquanto dure”, mas que seja bom, que amplie os nossos horizontes , que nos forneça novas possibilidades de existir , de sentir, de estar ...
Vislumbro de imediato dois caminhos diante desse impasse: de nos defendermos do que estamos sentindo e do que podemos sentir, nos afastando do nosso objeto de amor, ficando “seguros” no conhecido, no que já somos; ou nos abrirmos para o amor, para a construção de novos vínculos, sem garantias de nada, apenas vivendo um dia de cada vez, um momento após o outro, descobrindo do que esse novo sentimento é capaz, experimentando novos jeitos de ser e de estar no mundo por meio dessa nova relação, por quanto tempo a vida nos permitir e desejarmos.
O medo de sofrer leva a um medo de amar, de se entregar ao desconhecido, ao medo de estar com o outro. O fato de já ter sofrido, também faz com que nos defendamos e assim perdemos a riqueza e a alegria dos dias vividos e possíveis.
O risco faz parte do caminho, pois tudo é arriscado nesta vida! Viver é um risco, abrir os olhos todos os dias de manhã é perigoso e ainda assim só há essa maneira de viver e de crescer.
Estou amando a minha cachorrinha que está com apenas cinco meses e vou viver esse amor por quanto tempo a vida me permitir e quando "ela" ou "eu" partir, terei a certeza de que “amei e fui amada” e serei um outro ser,  isso será o mais importante, mesmo que haja sofrimento e dor.
Que possamos refletir sobre a nossa postura diante do amor, das relações, das nossas construções. Vale a pena não se apegar a alguém para não ser magoado, ferido e abandonado?
No final, talvez, você terá garantido a ausência do sofrimento, mas também não terá momentos felizes, plenos e maravilhosos para se lembrar e, principalmente, não terá ampliado a sua possibilidade de existir  e de sentir, além do que você já sabe ser capaz. Pense nisso!

Márcia Cortez
Psicóloga clinica
3976-3838



quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Amor Proibido



Estive vendo alguns filmes nos últimos tempos, filmes como Pássaros Feridos, As pontes de Madisson, Perdas e Danos, sem esquecer também Proposta indecente, entre outros.
Vejo nos filmes e vejo na vida, amores que vêm e que vão.
Relacionamentos que iniciam e se perdem no meio do caminho, seja por um ou outro motivo.

Um amor proibido é fonte de sofrimento. Muitos já viveram uma experiência assim, amar e não ser amado ou amar e não ser permitido amar.

Os filmes, as novelas, os romances retratam as histórias da vida, a diferença é que na maioria das vezes estas histórias acabam bem e na vida real a maioria acaba em dor e sofrimento.

Amor proibido pode existir de diversas formas e fontes:
-       Amor adolescente
-       Amor platônico
-       Amor com incompatibilidade de gênios
-       Amor à distancia
-       Amor de primos
-       Amor impossível por diferenças financeiras
-       Amor impossível por relações estáveis
-       Amor homossexual
-        Amor enlutado

Amor adolescente 
Muitos jovens se apaixonam e são impedidos de viverem este amor, são podados em sua juventude, por crenças ou valores, ainda comum em famílias tradicionais, talvez raros mas ainda existe. Pode ser pelos pais, pelos próprios amigos, pela vergonha ou timidez. Também pela inexperiência e imaturidade, mas comum é que amores de adolescentes não prevaleça por algum destes ou outros motivos, causando dor na separação ou nem separação há porque não houve relação.
(Romeu e Julieta)

Amor platônico 
Já falei deste em outros artigos, é o amor em que um ama, ama com um profundo sentimento e entrega, mas o outro, nem mesmo sabe da existência deste amor e as vezes nem sabe da existência da pessoa. E o que ama sozinho sofre, pois nem mesmo é visto pelo seu amor. Dói no coração e na alma.
(O casamento do meu melhor amigo)


 Amor com incompatibilidade de gêneros 
Ambos se amam, muito mas não conseguem se entender. Muitas brigas, discussões, ciúmes permeiam este amor. Para este tipo de relação, serve a metáfora da plantinha, que precisa de cuidados, nesta relação, as muitas brigas, por situações insignificantes, vai matando o sentimento, matando o amor, deixa como sequela a dor e a mágoa. Muitas vezes por muito pouco.
(Separados pelo casamento)

Amor à distancia 
Um em São Paulo e o outro no Sul, ou seja qual for a distância, pode ser causa de sofrimento tornando um amor impossível. Alguns até sobrevivem à distância mas a grande a maioria não. Tocar, beijar, falar e olhar nos olhos são alimentos fundamentais para alimentar o amor, se não há alimento morre o amor.
(Noites de Tormentas)


Amor de primos 
Preconceitos ainda permeiam este tipo de relação, medos de filhos com problemas ou saber muito da vida do outro fazem com que famílias rejeitem o amor entre primos. Este tipo de relacionamento é visto como ruim, como incesto e muitos casais não conseguem vencer a força de uma família para viver este amor.
(Primo Basilio)



 Amor impossível por diferenças financeiras 
Um é pobre e outro é muito rico, vem de berço. Comportamentos, gostos, atitudes, vestimentas, etc. podem sim ser um grande impedimento para um relacionamento onde a diferença financeira é muito grande. 
(Uma Linda Mulher)

Amor impossível por relações estáveis
Amar alguém que já tem um relacionamento estável. Dificilmente um casamento acaba ou se desfaz por um outro amor. O casamento envolve famílias, filhos, investimentos e anos de dedicação, empenho e envolve uma história. E isso tudo é muito forte, difícil de se romper. Embora hoje seja comum os divórcios, mas também é comum manter um casamento a qualquer custo.
(Proposta indecente)


 Amor homossexual 
Muitos se descobrem homossexual mas persiste em manter uma relação heterossexual para evitar dor e sofrimento. Ou prefere se manter sozinho. Abre mão por vergonha, preconceitos, pela família evitando um grupo de dores e causando outras dores, de amor.

domingo, 6 de outubro de 2013

Etiqueta nas Redes Sociais

Etiqueta nas redes sociais
Um pouco de bom senso é sempre favorável. Ainda me surpreendo com algumas coisas que vejo nas redes sociais. Como as pessoas se expõem, invadem, agridem não ao outro, mas a si mesmo, enfim... Não vou dizer que nunca cometi erros e que não o farei, devo fazer sim, sou humana, mas tentando sempre acertar. Nas redes sociais mostramos nossa imagem, nossa vida, nossa família, nosso eu. Lembro-me que no inicio do face book eu fazia comentários sobre minha vida, sobre minhas tristezas, alegrias, mas no inicio tinha apenas pessoas que eu conhecia pessoalmente, e lembro que em um momento de profunda tristeza recebi muitas mensagens que me ajudaram a superar, pude perceber o carinho da pessoas por mim e naquele momento foi importante. Mas a rede foi crescendo e crescendo e fui tomando mais cuidado. E depois de um tempo fui tomando muito cuidado, lembro-me que fui em uma festa e um primo que vejo raramente falou que sabia tudo que faço porque me segue no face. Fiz uma viagem e procurei uma amiga da adolescência no lugar que fui, ela falou que sabe tudo que faço, que me segue. Na rua já encontrei pessoas que me param para falar a mesma coisa, que sabe dos meus eventos, que tenho feito muitas coisas, parabenizam, mas ao mesmo tempo em que fico feliz por saber que as pessoas acompanham meu trabalho, fiquei assustada em saber que estou sendo vista e não tinha noção disso. Achamos que nossa rede social é formada por aquelas pessoas que estão ali na listinha ao lado, os amigos com quem mais conversamos, os sobrinhos, os irmãos e cunhados, mas não, nossa rede social é formada pelo número de amigos que temos na rede, amigos dos amigos, amigos dos amigos dos amigos, e vai crescendo. E muitos destes podem sim ver tudo que você faz e posta. Por isso é bom ter alguns cuidados e auto-respeito e respeito pelo outro.
Vou dar exemplos de algumas coisas que já vi nas redes e que me chamaram atenção, sem citar nomes e sem querer ofender ninguém, apenas exemplos para refletirmos e tomarmos cuidados. Lembrando que quando as pessoas se expõem é porque não tem a noção do quanto existe de pessoas vendo e lendo o que ela coloca na rede. Um pai orgulhoso de sua linda filha, pequena, devia ter uns três anos, começou a colocar fotos da menina semi nua. Creio que sem maldade nenhuma, porque a maldade não está nele, mas nos inúmeros pedófilos que podem rodear nossas redes. In Box falei com ele, me desculpei pela intromissão e comentei, ele agradeceu e não colocou mais fotos daquela forma e também não me excluiu. Um grupo de alunos estava enviando fotos de “peças” de laboratório para o face, com desrespeito, e quando tive aulas de laboratório na faculdade, lembro que os professores exigiam ética e respeito. Foi fácil identificar quem era o professor desta turma e fui lá in Box, também me desculpei pela intromissão e falei o que estava acontecendo e que ele poderia ser prejudicado, uma vez que também aparecia nas fotos. Têm outras situações como xingamentos, desabafos e até exposições sensuais de casais, tem de tudo. Mas estes apenas lamento, só vou fazer alguma interferências em casos como citei que podem ter algum perigo, afinal as pessoas são livres e respeito isso, e cada um faz o que achar melhor. Até reconheço que com cuidados perdemos a espontaneidade, então para algumas pessoas faz bem a espontaneidade. Outro cuidado que precisa ter e esse acho tão fundamental quanto o da foto da criança é colocar propagandas na linha do tempo de amigos. Faço muita divulgação dos meus trabalhos, crio eventos, convido, faço imagens, mas só as coloco na linha do tempo da pessoa em que está na parceria comigo. Se meus amigos gostam do meu trabalho e querem passar para seus amigos, eles mesmo irão compartilhar. Se coloco algo na linha do tempo de um amigo e ele não concorda o estou invadindo e isso é desagradável. Quando percebi que estava divulgado muito meus trabalhos fui consultar uma pessoa que é especialista em Marketing de Rede, recebi orientações e tento passa-las aqui um pouco do que, com ela aprendi. Amo redes sociais, defendo e acho que devemos utiliza-las sim, mas ter cuidados. Conversar com os amigos, acompanhar o crescimento e desenvolvimento das crianças que conhecemos, encontrar amigos que fizeram parte da nossa história, ver as conquistas das pessoas que amamos e admiramos, divulgar nosso trabalho e muitas outras atividades são benéficas para nossas vidas. Mas ter cuidados e respeito é sempre bom. Convites para joguinhos também é bastante desagradável.
Por: Cristina Souza - Psicóloga