segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O que eu quero ser quando crescer?


Por que é tão difícil escolher uma profissão? 
Você já se fez estas perguntas: Quem sou eu? O que eu quero para mim? O que eu gosto de fazer? O que eu não gosto? Quais são as minhas aptidões? O que desejo para o meu futuro? Quanto quero receber pelo meu trabalho?
Não são perguntas fáceis de responder, mas é preciso refletir. É preciso se conhecer melhor para, então olhar e pesquisar as profissões existentes no mercado e verificar com qual se identifica, qual tem haver com tudo que você sabe sobre você.
É possível perceber que os jovens querem uma resposta rápida, afinal vivemos no mundo do fast food, onde a comida está pronta em no máximo três minutos, onde as coisas são resolvidas num simples click, o computador não pode demorar mais de dois segundos para responder que já ficamos nervosos e ansiosos. Espera-se, da mesma forma, que saber o que se quer fazer ao longo da vida, seja respondido assim prontamente.
Na dúvida vale a profissão que está na moda, mesmo que eu não tenha idéia do que farei com ela; vale a profissão que está pagando mais, mesmo que eu odeie o que terei que fazer; vale aquela que eu possa fazer varias coisas em diversas áreas, assim não ficarei desempregado; ou ainda, vale aquela que meu pai escolheu, pois terei uma vaga garantida sem fazer muito esforço.
Percebo os adolescentes cada vez mais perdidos com tantas opções que estão surgindo, alguns sofrem por serem indecisos, outros por não poder perder nenhuma possibilidade e escolher uma é abrir mão das outras e alguns por não terem a menor idéia do que gostam, do que querem e menos ainda do que as profissões oferecem.
Não há uma fórmula mágica para se chegar a uma decisão, uma boa escolha exige tempo, dedicação e coragem, além de maturidade. É preciso se conhecer, conhecer as profissões existentes e o mercado de trabalho, fazer uma análise de tudo e só então escolher uma profissão e dedicar-se a ela, tornando-se o melhor na área escolhida.
Em qualquer momento da vida podemos fazer essa avaliação, pois assim como o casamento, a escolha profissional não é necessariamente para todo o sempre ou até que a morte nos separe, amém. Mudamos e podemos nos reavaliar sempre que algo nos incomodar e que a insatisfação venha bater a nossa porta. 
E lembre-se de consultar o seu coração: “Olhe cada caminho com cuidado e atenção.Tente-o quantas vezes julgar necessário... e então faça a si mesmo uma pergunta; possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o caminho é bom.Caso contrário, esse caminho não possui importância alguma.” (Carlos Castañeda) .
Márcia Cortez
Espaço Crescer Psicologia 

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