segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Ciúmes

Ciúmes
Antes de falar sobre ciúmes precisa esclarecer a diferença entre ciúme e inveja.
Inveja:  relação dual – eu e o outro - quando o outro tem algo que eu não tenho e quero possuir.
Ciúmes: relação triangular – três pessoas envolvidas – eu o outro e mais um – algo que possuo e tenho medo de perder, o “mais um” é uma ameaça.
Ciúmes entre irmãos
Naturalmente um irmão tem ciúme do outro, considerando que é uma relação onde há Eu, o outro e mais um.
Normalmente o filho tem o amor dos pais e acha que pode perder por haver mais um, o irmão. Há uma disputa declarada, uma rivalidade e o foco da disputa é o Amor, carinho, respeito e atenção dos pais.
Piora quando os pais tomam partido – melhora quando os pais deixam que os irmãos resolvam.
É importante as manifestações de ciúme, de brigas, disputas pois é no ambiente familiar que os filhos são preparados para o mundo lá fora. Se não há brigas, discussões pode haver algo errado, pode um estar abrindo mão de tudo em função do outro.
E o prejuízo para  qualquer uma das partes é quando for concorrer a uma vaga no mercado de trabalho, prestar vestibular, conquistar um(a) namorado(a), etc.
O ciúme é sentido por pessoas de todas as idades,  até bebês muito novos experimentam esta emoção que, pode ser representada por um turbilhão de emoções e exteriorizada através de diversos tipos de comportamentos.

Sentimentos
Quem sente ciúmes tem, por norma, pensamentos e sentimentos negativos em relação à ameaça de perda de algo que possui e que lhe é muito importante e precioso. Juntamente com a própria emoção que é o ciúme, juntam-se várias outras emoções, igualmente poderosas: medo, ansiedade, incerteza, insegurança, desconfiança, humilhação, tristeza, desgosto, raiva, descontrole, vingança, depressão…

Amor e ciúmes
Se há algum aspecto da vida em que os ciúmes são mais dominantes é na esfera amorosa. Aliás, um dos temas mais recorrentes em matéria de ciúmes é a existência (real ou não) de uma terceira pessoa que ameaça o relacionamento de um casal.
Se um dos elementos de determinado casal se sentir ameaçado por alguma coisa ou alguém que possa retirar-lhe a pessoa amada, é aí que os ciúmes falam mais alto.
Embora os ciúmes sejam uma parte integrante e normal da natureza humana e das relações pessoais e profissionais, existem vários tipos de ciúmes:
1-    Ciúmes inocentes: quando há uma pitada de ciúme, ao ver o parceiro(a), sair com amigos, folhear revistas e admirar figuras do sexo oposto. O ciúme inocente é saudável para relação.
2-    Ciúmes saudáveis: quando o parceiro(a) é admirada por um terceiro, embora provoque ciúme também provoca orgulho por ter alguém ao lado que merece olhares.
3-    Ciúmes românticos: aquele ciúme protetor, quando o parceiro(a) por preocupação protege o outro de situações, ex: parceira vai começar um novo emprego e não conhece bem o endereço, o protetor vai leva-la no primeiro dia para que se familiarize.
4-    Ciúmes sexuais: este tipo de ciúme tem na sua base o conhecimento ou a suspeição de que o seu parceiro(a) já teve, fantasiou ter ou deseja ter relações sexuais com uma terceira pessoa.
5-    Ciúmes emocionais: neste caso, a pessoa ciumenta sente-se ameaçada pelo envolvimento ou ligação emocional e/ou amor do seu companheiro(a) por uma terceira pessoa, que tanto pode ser uma amiga ou amigo, um familiar ou colega de trabalho.
6-    Ciúmes obsessivos: quando ao sentimento de ciúme se junta a obsessão em saber todos os passos que o seu parceiro(a) dá sem si, os ciúmes numa relação atingem um nível mais perigoso e pouco saudável. A obsessão com a pessoa amada e o medo de a perder pode não só levar aos ciúmes possessivos e a um controle excessivo sobre essa pessoa, como pode conduzir a agressões verbais e físicas.
7-    Falta total de ciúme: também não é saudável para um relacionamento, dá a sensação de que o outro pouco se importa, pouco se incomoda e levanta-se até a possibilidade de não haver amor por parte do que não sente ciúmes.


Comportamentos

Interrogatórios excessivos: onde você esteve? Com quem? Como a pessoa estava vestida? O que conversaram?
Comentários sobre a forma como se veste: Vai de comentários negativos até proibições: Esta roupa está ridícula, não combina com você. Se for assim, não sai comigo.
Escolta pessoal para todo o lado: diferente do amor romântico, vai para todos os lugares com o amado(a), fazendo com que ambos percam a individualidade.
Dezenas de telefonemas diários.
Zanga-se se olha para alguém do sexo oposto.
Interferência na vida social: sabota passeios, convivência familiar, amizades e até trabalho.
Discussões freqüentes: brigas e discussões são muito comuns em situações de ciúmes.
Vigilância constante: segue por todos os lados e de todas as formas, inclusive com detetives.
Acusações de infidelidade: faz parte da brigas e discussões.
Cenas de ciúmes: muitas vezes se expõe com perda de controle na frente de outras pessoas e até envolve outros nas manifestações.

Causa

Insegurança: a insegurança relacionada com a baixa auto estima, falta de confiança em si, pode levar a pessoa a sentir ciúmes e ter comportamentos comprometedores diante do outro.

Sistema familiar: se há no sistema familiar histórias de traições, sofrimento e separações por motivos de relações extra conjugais, pode gerar no individuo uma pré disposição para ser ciumento, já que por amor ao sistema sentimos muitas vezes igual.

Crenças: se há crenças do tipo: Homem é tudo igual ou  mulher nenhuma presta,  são  pré-conceitos ou conceitos pré estabelecidos,  estas opiniões que dificilmente mudam e que contribuem para que a confiança seja pequena, sendo assim, ciume.

Parceiro como facilitador: em algumas situações o parceiro mente para não provocar brigas, porém há a comunicação inconsciente, o outro mesmo sem consciência passa a sentir e a não confiar, então gera-se uma relação de ciúme. Muitas vezes é melhor a verdade: “vou ao cinema com minha amiga”, ou, “vou jogar bola com o pessoal”. A dar uma desculpa, “estou com dor de cabeça” ou “fui levar minha mãe ao médico”. A mentira é sentida e pode contribuir para manifestação de ciúme.
Parceiro como facilitador: há situações em que o parceiro ciumento de tanto se comportar com atitudes ciumentas, acabam por empurrar o outro para situações que poderiam ser evitadas. Mostrar o “mais um”, falar constantemente, implicar, fazer referencia, acaba por despertar o parceiro para ver o que o “mais um” tem que deixa você tão insegura(o), então vai perceber o que você também percebe.

Vejo o ciúme como uma doença, mas uma doença que dependendo o grau de intensidade, não tem cura. Porém tem controle.
Controlar a imaginação.
Imaginação = imagem em ação, quando o ciumento aciona seus pensamentos imediatamente toda a cena de traição já está montada em sua mente, ex: se o parceiro se atrasa para chegar do trabalho, a ciumenta começa a pensar que ele saiu do trabalho com um(a) colega, parou em um bar, está tomando cerveja...
Para controlar o ciúme é só controlar a imaginação, pergunte-se: o que é fato? Neste caso o fato é que o parceiro está atrasado para chegar e PONTO.
Ter controle da imaginação é um ótima forma de ter controle do ciúme.
Em casos  mais acentuados e graves a procura de um profissional da área da Psicologia é indicada pois poderá reaver sua identidade, segurança, autoconfiança e auto estima, diminuindo assim o ciúme.

Cristina S Souza
Psicóloga – Espaço Crescer Psicologia


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Auto Estima


Auto Estima
Responda agora: de 0 a 10, que nota você se dá?
Você já parou para fazer a seguinte pergunta: Quem sou eu? Já se olhou?
Já fez reflexões sobre tudo o que  já fez na vida? Seja bom ou não, acertos ou erros.
Já olhou para suas tentativas, conquistas, aprendizagens...
Já se olhou no espelho?  Gostou do que viu?
Como você se trata? Tem respeito por você? Tem carinho?
Valoriza o que você é, o que você pensa e o que você faz?
 Já se colocou em primeiro lugar na vida?
Falar de auto estima é falar do Eu, como você se vê no mundo. É parar e pensar em tudo isso e muito mais.

Auto estima X Beleza
A Beleza está nos olhos de quem vê.
Normalmente as pessoas associam auto estima com beleza. Porém beleza é subjetivo. Ou seja, o que uma pessoa acha lindo outra pode achar feio. O que um gosta o outro pode não gostar.
Alguns homens  preferem mulheres magras, outros preferem as cheinhas, negras, alta, baixa, enfim...
Mulheres podem preferir homens altos, magros, negros, loiros, japonês, etc.
Sendo assim não dá pra associar a auto estima com a beleza.
Então onde se dá a auto estima, qual referência podemos ter?

 Imaginação

Pense em alguém que você ama muito. (mãe, pai, filho, amigo, namorado, esposa, marido) eleja um pessoa.
Agora imagine que esta pessoa está na sua frente, veja o olhar dela, seu sorriso, os cabelos, toque em sua pele, e perceba qual sensação vem.
Carinho, paz, tranqüilidade, prazer.
Agora qual seu desejo em relação a esta pessoa à sua frente:
Proteger, cuidar, abraçar.
Pense agora nas qualidades desta pessoa.
Teve em relação a  esta pessoa sensações agradáveis? Alegres? Boas?
E quando você pensa em si mesmo ?
Deveria sentir estas sensações agradáveis.

Agora é o momento de olhar pra você.
Seu nome; Data de nascimento; Idéias; Ideais.
Você gosta da sua data de nascimento? Do mês em que faz aniversário? É importante pra você?
Ter uma boa auto estima é ter amor carinho por você mesmo(a). Este amor e carinho que você sentiu pensando em alguém que ama deve ser o mesmo amor e até maior que você precisa sentir quando pensa em você mesmo.

O Eu e o olhar do outro

Onde se forma a auto estima? No olhar da mãe, no olhar do outro. Como sou visto, como sou amado ou não. Sempre buscando fora, ou seja, estamos em nossas pequenês, buscando o olhar do outro, da mãe, do pai, do irmão, do marido, do amigo, sempre uma busca infinita de ser visto e se denegrir é uma forma de pedir que o outro olhe e fale, “imagina você é maravilhoso”. É uma busca de ser visto pelo outro.

Se colocar em primeiro lugar é diferente de egoismo

“Primeiro eu, segundo eu e terceiro eu” -  fala de uma adolescente. Errada? Certa, se  pensar em você, fizer por você e cuidar de você. Vai ficar melhor. O importante é não abrir mão de você. Fazer por você, realizar pequenos prazeres, fazer o que gosta, sendo assim, cuidando de você primeiro você se sentirá melhor, satisfeito, feliz, e consequentemente será uma pessoa melhor e um pai/mãe melhor, filho(a) melhor, amigo (a) melhor, profissional melhor e todos a sua volta sairão ganhando.

Eu sou o todo e não uma parte

 Somos um todo e não uma parte. Sou o conjunto da obra. Sempre vai ter algo que não iremos gostar em nós mesmos, mas também sempre há coisas boas que iremos gostar. Lembrar que somos o Conjunto da Obra e não parte dela.


Em caso de baixa auto estima, o melhor remédio é se valorizar, se conhecer, se ver. Em casos muito acentuados procure a ajuda de um Psicoterapeuta.



Cristina Silva Souza  -  Psicóloga
Espaço Crescer Psicologia


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O que eu quero ser quando crescer?


Por que é tão difícil escolher uma profissão? 
Você já se fez estas perguntas: Quem sou eu? O que eu quero para mim? O que eu gosto de fazer? O que eu não gosto? Quais são as minhas aptidões? O que desejo para o meu futuro? Quanto quero receber pelo meu trabalho?
Não são perguntas fáceis de responder, mas é preciso refletir. É preciso se conhecer melhor para, então olhar e pesquisar as profissões existentes no mercado e verificar com qual se identifica, qual tem haver com tudo que você sabe sobre você.
É possível perceber que os jovens querem uma resposta rápida, afinal vivemos no mundo do fast food, onde a comida está pronta em no máximo três minutos, onde as coisas são resolvidas num simples click, o computador não pode demorar mais de dois segundos para responder que já ficamos nervosos e ansiosos. Espera-se, da mesma forma, que saber o que se quer fazer ao longo da vida, seja respondido assim prontamente.
Na dúvida vale a profissão que está na moda, mesmo que eu não tenha idéia do que farei com ela; vale a profissão que está pagando mais, mesmo que eu odeie o que terei que fazer; vale aquela que eu possa fazer varias coisas em diversas áreas, assim não ficarei desempregado; ou ainda, vale aquela que meu pai escolheu, pois terei uma vaga garantida sem fazer muito esforço.
Percebo os adolescentes cada vez mais perdidos com tantas opções que estão surgindo, alguns sofrem por serem indecisos, outros por não poder perder nenhuma possibilidade e escolher uma é abrir mão das outras e alguns por não terem a menor idéia do que gostam, do que querem e menos ainda do que as profissões oferecem.
Não há uma fórmula mágica para se chegar a uma decisão, uma boa escolha exige tempo, dedicação e coragem, além de maturidade. É preciso se conhecer, conhecer as profissões existentes e o mercado de trabalho, fazer uma análise de tudo e só então escolher uma profissão e dedicar-se a ela, tornando-se o melhor na área escolhida.
Em qualquer momento da vida podemos fazer essa avaliação, pois assim como o casamento, a escolha profissional não é necessariamente para todo o sempre ou até que a morte nos separe, amém. Mudamos e podemos nos reavaliar sempre que algo nos incomodar e que a insatisfação venha bater a nossa porta. 
E lembre-se de consultar o seu coração: “Olhe cada caminho com cuidado e atenção.Tente-o quantas vezes julgar necessário... e então faça a si mesmo uma pergunta; possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o caminho é bom.Caso contrário, esse caminho não possui importância alguma.” (Carlos Castañeda) .
Márcia Cortez
Espaço Crescer Psicologia 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Projeto: Vem Crescer com a Gente!

Reinicia na próxima quinta feira, 4 de agosto as reuniões do Projeto: Vem Crescer com a gente!
Tema: Ansiedade
Você é  uma pessoa ansiosa? Conhece alguém que é ansioso? Esta ansiedade te incomoda? Não sabe o que fazer com ela?
Vem participar do nosso encontro estas e outras respostas serão respondidas.
Após a palestra temos vivências terapêuticas: constelação familiar, PNL, constelação de partes, entre outras.

Quando: todas as quintas feiras às 19:30hs
Onde: Rua D. Meinrado, 465 - Freguesia do Ó no salão social da Igreja Presbiteriana Independente.
(paralela com Min. Petronio Portela)
Quanto: 1kg de alimento nao perecivel que será revertido para Projeto Despertar da Familia.
Quem: Equipe do Espaço Crescer Psicologia.
                                      
                                              "Vem Crescer com a Gente!"

segunda-feira, 23 de maio de 2011

RELACIONAMENTOS E SEUS FANTASMAS

Certa vez me perguntaram: _ Cris, como você explica o fato do homem, não querer casar?
Foi uma pergunta bem direta, parei para refletir e vieram em minha mente outras questões:
_ Porque as pessoas se separam?
_ Porque viúvos e separados não casam novamente?
_ Porque filhos saem da casa dos pais e moram sozinhos?
Cada questão desta daria um longo estudo.
Porém, a grosso modo vamos pensar como um todo, e para refletir sobre este todo faço um novo questionamento: _ O que faz com que os relacionamentos se tornem vazios e as pessoas se isolem cada vez mais umas das outras?
Levanto então três possibilidades:  
·         Medo
·          Valores
·          Busca de prazer
As pessoas sentem medo de sofrer, não confiam uma nas outras,
_” Prefiro ficar sozinha a correr o risco de sofrer"; relato comum de pessoas que já passaram por frustrações em relacionamentos. 

Casais não convivem bem, não se suportam;
_“Ele não faz nada em casa, nem me elogia”. queixa comum entre as mulheres. 

Pais não confiam em seus filhos e vice versa. (drogas, AIDS, gravidez precoce são fantasmas nestas relações);

Homens não confiam em mulheres, (estas estão “liberais” e independentes demais);

Mulheres não confiam nos homens, (estes não têm atitudes e postura).  

E assim os relacionamentos vão se tornando caóticos.
Este caos vem acontecendo porque as pessoas estão perdendo seus valores, ético e moral, hoje tudo pode, tudo se faz sem peso na consciência, sem culpa. Nos dias atuais mentira virou “omissão”, traição virou “experiência”, sexo virou “necessidade básica”. E com conceitos assim as pessoas mudaram seus valores e foram perdendo e se perdendo umas das outras.
O que nos leva a refletir sobre terceiro item; busca do prazer, as pessoas estão à procura de um prazer incondicional e vale tudo pra se obter. Buscam a paixão, paixão pelo trabalho, pela família, pelo relacionamento, etc. E quando acaba a paixão acaba tudo.
Podemos afirmar que a paixão é o primeiro momento que vivemos na relação com o outro, o encantamento, a fantasia, os sonhos. Vamos imaginar um jovem que inicia um curso universitário, num primeiro momento ele se encanta com o ambiente da faculdade, com os novos colegas, com os professores, com as matérias, consegue se imaginar trabalhando daqui a cinco anos exercendo a profissão, enfim está apaixonado, é um momento em que ele e a faculdade são um só, simbiose, não dá pra se ver sem aquela realização.
 Algum tempo depois acaba o encanto inicial, percebe que tudo é natural e normal, os colegas não são tão legais assim, a faculdade tem seus defeitos, enfim, perde-se o encanto. O jovem começa a perceber que ele é um e a faculdade é outro. Quando chega este momento ocorre um vazio, e o jovem acha que está no curso errado e sai da faculdade.
Este fenômeno pode acontecer em muitos outros âmbitos da vida, com um emprego, entre namorados, casamento, amizades, enfim.
A terceira fase deste fenômeno seria o equilíbrio, percebendo que eu sou um e a faculdade é outro, o jovem poderia resgatar a paixão do primeiro momento, porém vivendo com equilíbrio e maturidade.
Mas o que se busca é o extase deste primeiro momento, a paixão em tudo, quando acaba a paixão muda-se e tudo bem.
É neste momento que se pode perceber o vazio, as pessoas tentam preencher um vazio que há em suas mentes e em seus corações, um vazio que causa angústia, insatisfação, infelicidade, as pessoas ficam na espera que o outro o preencha, e isso não é possível. Ninguém completa ninguém.
O auto conhecimento, a auto estima, segurança pessoal pode ser um caminho pra solucionar este vazio e ai sim entrar em um relacionamento inteiro. Em contrapartida, buscar alguém também inteiro possibilitando assim uma troca, um relacionamento saudável.
(Artigo publicado na Revista Alvorada do mês de abril de 2011)

Cristina Silva Souza - Psicóloga
ESpaço Crescer Psicologia

quarta-feira, 23 de março de 2011

Convite

O Espaço Crescer convida:
Projeto: Venha Crescer com a Gente!

Encontros semanais com palestras e vivências ministradas pela Equipe do Espaço Crescer.

Temas: dificuldades de relacionamentos interpessoal e familiar, baixa auto-estima, insegurança, desânimo, depressão, trauma, desemprego, etc.

Quando:   às quintas feiras a partir de 07/04/2011

Horário:   inicio 19:30 às 21:00hs

Endereço:  Rua Dom Meinrado, 465 - Freguesia do Ó (paralela com Av. Min. Petronio Portela)
                      Igreja Presbiteriana Independente

Informações:  3976.3838 ( das 8:00 às 18:00hs)

Investimento: 1 kg de alimento não perecível ou produtos de higiene pessoal que será revertido para projeto social.

Publico alvo:   jovens, adultos, ambos os sexos, casados, solteiros, enfim, pessoas que procuram qualidade de vida.

VENHA CRESCER COM A GENTE!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Grupos de Vivências Terapêuticas

Venha participar de grupos terapêuticos, foco na solução considerando a causa.

Atividades: vivências com PNL(programação neuro linguistica), Constelação Familiar, técnicas de relaxamento, técnicas junguianas, dramatização, formulação de objetivos e vivências criativas..

Necessidades: traumas, conflitos, bloqueios, mágoas, dificuldades de relacionamentos interpessoais, baixa auto estima, entre outros.

Quando: encontros quinzenais, sábados das 9:00hs às 11:30hs.

Informações: Fone: 3976.3838


Venha Crescer com a Gente!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Psicoterapia - desmistificando o mistério

A psicologia enfrenta, ainda nos dias atuais, muitos preconceitos,  pessoas passando por dificuldades emocionais como: problemas de relacionamentos, desanimos, dificuldades na criação e educação de filhos, sem contar em baixa auto-estima, inseguranças, medos, etc. Ainda diante de quadros assim recusam-se a realizar uma psicoterpaia pessoal.
A Psicoterpia consiste em facilitar ao cliente o auto conhecimento e por meio deste iniciar mudanças de comportamentos e sentimentos que promove  qualidade de vida.
Organizar a vida emocional é como organizar uma gaveta, precisamos retirar e olhar tudo que temos na gaveta e a partir dai jogar o que não nos serve mais; limpar e guardar o que tem serventia; podemos escolher em ficar com algo que nao usamos mas tem algum significado. Assim funciona a psicoterapia, olhamos todos os ambitos da vida: profissional, relacionamentos, emocional, familiar, físico, etc., ou os vários papeis: filho(a), pais, profissional, irmãos, amigos, esposa(o), enfim, vamos trabalhando com cuidado cada detalhe da nossa vida e no final tudo pode estar organizado. Mais fácil de viver.
Psicoterapia traz felicidade? Não. Nos ensina a lidar com as dificuldades de forma equilibrada, podendo assim abrir espaço para momentos felizes.
A propósito, falando em pre-conceitos- psicólogo não medica,  quem o faz é o psiquiatra.
A busca de si mesmo pode ser o caminho para o equilibrio emocional.

                                                                            Espaço Crescer Psicologia
                                                                           Cristina Silva Souza

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Tristeza ou Depressão?


Será que sabemos diferenciar esses dois estados? Banalizamos a depressão e quando estamos tristes e insatisfeitos com algo, logo dizemos que estamos deprimidos.
A depressão é uma doença que precisa ser levada a sério e tratada com psicoterapia e em alguns casos com medicação também. A tristeza, assim como, a felicidade, são sentimentos naturais e necessários no processo de auto conhecimento, crescimento e desenvolvimento do ser humano.
A mídia nos envia constantes mensagens de que “não podemos nos sentir tristes”, e diz “que é preciso ser feliz sempre e a qualquer custo”, assim vamos negando e mascarando nossas tristezas até que realmente entramos em depressão.
A tristeza precisa ser sentida, acolhida, olhada e compreendida. Ela sempre nos traz uma mensagem, uma indicação de que algo em nossas vidas não vai bem e que alguma mudança precisa ser feita.
Você já parou para conversar com sua tristeza? Já perguntou a ela do que ela precisa? O que ela quer e o que não quer? A próxima vez que se sentir triste, experimente sentir e perguntar para que ela veio, o que ela quer te ensinar a respeito de si mesmo e da sua vida. São muitos os motivos que nos entristece, o importante é estar atento, buscar a causa dessa tristeza e então encontrar a resolução para o que nos aflige.
A tristeza é um dos sintomas da depressão, porém os sintomas da depressão são muito variados e inclui além da tristeza, o desanimo, falta de sentido na vida, vazio na alma, pensamentos negativos, desesperança, perda de energia e interesse, dificuldade de concentração e em tomar decisões, alterações de apetite e de sono, sentimento de pesar ou fracasso, entre outros. Os sintomas irão variar de pessoa para pessoa e é preciso que estejam presentes há mais de duas semanas para que sejam diagnosticados como depressão. O diagnóstico preciso de depressão só poderá ser feito pelo médico, após a avaliação do paciente. No entanto, você pode começar a refletir se o que sente é tristeza ou depressão.

A consciência é o primeiro passo para a solução dos nossos problemas!


Equipe Espaço Crescer Psicologia
Márcia Cortez – Psicóloga