sexta-feira, 25 de maio de 2012

Raiva um sentimento real

Que raiva!






Sou super a favor da raiva, fico muito incomodada quando vejo pessoas falando que temos que ser bonzinhos, perdoar, esquecer, evoluir, estar acima de qualquer sentimento negativo, entre outras “pregações”.

A falta de raiva causa desanimo, depressão, comodismo, etc.

Raiva é um sentimento que faz parte do nosso psiquismo, assim como existe alegria x tristeza, medo x coragem, animo x desanimo, dúvidas x certeza; temos amor x raiva(ódio). Sendo assim não podemos eliminá-la, excluí-la, negá-la. É um sentimento que está lá e pronto. Quando é acionada entra em ação, acio-nar. É forte, é agressiva, é determinada.

Porém sentir raiva é diferente de sair batendo, matando, agredindo. Sentir raiva é sentir raiva e ponto.

Reagir a esta raiva é desequilíbrio emocional, agressividade incontrolada, etc.

Estamos falando do sentir raiva, é permitido? Sim, se alguém pisar na sua unha, que está encravada e doendo muito você vai sentir raiva. Se estiver no transito e um maluco te cortar e ainda te xingar você vai sentir raiva. Se receber seu salário e vir no holerite um desconto de R$150,00 de um erro que você cometeu, vai sentir muita raiva. Entre outras e inúmeras situações que nos levam a sentir raiva,  podendo ser em diferentes níveis, de leve, moderada a ódio.


O que fazer com a raiva?
·        - assumir que ela faz parte de você, e que não é pecado senti-la.
·        - se permitir sentir e sentir
·        - digerir o fato que te fez sentir raiva
·        - respirar fundo e contar de 10 a 10000000000 se necessário
·        - transformar esta raiva em energia de vida



Transformar raiva em energia de vida
Este é o grande segredo, se não tenho raiva, não tenho energia de vida. Acomodo, deprimo, entristeço. Se tenho raiva tenho energia, força, atitude, ação, re-ação para a vida.
Muitas vezes tomamos decisões, atitudes, iniciativas movimentado por um desconforto que pode ser RAIVA. 


Então vamos lá, transformar as raivas em energia de vida

                                                                            Por: Cristina S. Souza - Psicóloga

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