Pais amam e odeiam, acertam e erram, alegram-se e
entristecem-se. Seja o que for que aconteça na relação de pais e filhos, esta é muito preciosa. Desde a gestação até
sempre.
Tudo que os pais fazem, fazem para acertar. Fazem por amor e
para melhor. Sempre tendo como foco o filho, o bem estar, o crescimento, o
sucesso, a proteção e a melhor intenção.
Normalmente o foco maior de uma pessoa é seu filho. Seu filho
sua vida.
Quando aparece alguém e aponta o dedo, falando que os pais estão
errados, ou um dos pais, é como tirar o chão destes.
Porque tão sério assim? Os pais gastam muito de suas vidas
para e pelos filhos; se trabalham ou não, é pelos filhos, se mantém o casamento ou separam, se fazem este
ou aquele passeio, tudo na vida dos pais é em função dos filhos e ai vem
alguém, de fora deste núcleo e aponta o dedão com criticas e sugestões.
É um dos momentos mais difíceis na vida dos pais, e alguns
passam por estas situações mais frequentemente que outros, normalmente filhos
criados por avós são mais suscetíveis a estes comentários, casais com vida social
intensa, também estão mais suscetível.
Ao ser criticado, estes pais que nunca, nunca mesmo, tem certeza
se fez certo ou não, tem sua integridade agredida, sua estima abalada,
inseguranças, medos de ter falhado, desejo de voltar e fazer tudo diferente.
Também sentem raiva do criticador, porque este nada fez
durante todo o tempo em que este filho foi criado, nada sabe, nada viveu, ali
no dia a dia e sente-se no direito de apontar.
Pais fazem o seu melhor. Filhos recebem com seu melhor. Parte
dos significados desta relação é dos pais e parte é dos filhos. Os pais fazem, se doam, escolhem,
agem e filhos recebem e interpretam do seu jeito.
Sendo assim, 50% dos
significados da relação é do que os pais fizeram e 50% é do que os filhos
fizeram com o que receberam.
“Não importa o que fizeram de você, importa o que você fez
com o que fizeram de você.” – Gosto desta frase para aqueles que culpam os pais
por tudo.
Quanto aos outros, devem ficar fora disto, a menos que sejam
chamados por uma das partes, e ainda assim, se entrar, entrar com todo
respeito, pois é uma relação sagrada,
relação de pais e filhos.
Por Cristina S. Souza
Psicóloga
Por Cristina S. Souza
Psicóloga
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