sábado, 6 de julho de 2013

O medo é uma forma de respeito

O medo é uma forma de respeito 


Outro dia estive pensando em sonhos, metas e objetivos. Sonhar é maravilhoso e estar diante da possibilidade de realizar os sonhos é perfeito.

Porém junto com a possibilidade das realizações vem o medo.
Acabei de acordar, 4:00hs da madrugada e meu estomago está contraído, com medo, como fala uma querida amiga, meu estomago está cheio de borboletas, todas batendo asas.

O medo não é ruim, o medo pode ser bom, pode ser nosso aliado. Já escrevi sobre isso: http://nossoespacocrescer.blogspot.com.br/2012/05/medo-quando-alguem-fala-que-esta-com.html

O medo é uma das fases da realização dos objetivos. Também pode estar ligado ao perfeccionismo.
Mas gosto da fala, medo é uma forma de respeito, o que vou fazer envolve pessoas, vou fazer com pessoas e para as pessoas, então devo em primeiro lugar, ter respeito por estas pessoas, preciso oferecer a elas o meu melhor ou muito mais que o meu melhor.
Sou visceral e quando me envolvo em algo, em algum projeto, mergulho, passo a respirar este trabalho ou projeto, a vive-lo intensamente, fato que contribui para que seja o meu melhor, depois que nasce e começa a caminhar, relaxo, mas continuo a cuidar com intensidade.

Porém esta forma de ser pode causar sofrimento, ou oscilações, ora estas borboletas no estomago traz prazer, pois estou diante de uma concretização de sonho e ora é ruim porque dói, o medo dói.

Esta é uma forma de funcionar. Algumas pessoas conseguem sofrer menos e até sofrer nada diante das realizações, não existe forma certa ou errada, existe jeito de funcionar.

Saber e se perceber é muito bom para saber lidar da melhor forma com a vida. Sempre fiz trabalhos com mulheres. E mulher parece que funciona sempre do mesmo jeito, ao menos as minhas parcerias sempre têm borboletas no estomago diante de uma estréia, de uma reestréia e de todo o trabalho que vai realizar. Sempre ficamos nervosas, eufóricas, alegres, ansiosas diante do novo, mas extravasamos as ansiedades e o trabalho sai.
        

Com homem parece ser diferente, como homem é centrado, calmo, tranqüilo e racional. Que inveja de tanto domínio emocional. Mas é importante que nas parcerias sejam respeitadas as diferenças, que cada um saiba olhar para o outro e compreender os funcionamentos emocionais.

      
Pode acontecer o contrário também, alguns homens ficam ansiosos, tremem, soam na hora de apresentar ou realizar um trabalho, e algumas mulheres se mostram seguras. Talvez ter a consciência dos medos e das ansiedades sejam uma forma de se preparar para fazer o melhor, ignorar estes avisos pode ser uma armadilha, pois eles podem aparecer na hora errada.

O mais importante é que a realização das atividades, seja feita com respeito a quem vai receber o trabalho, seja só ou em companhia, sejam homens ou mulheres.

E por falar em parceria, sempre gostei de trabalhar em parceria. Parece que a somatória dos conhecimentos de duas ou mais pessoas é igual ao melhor trabalho:
Profissional x + profissional Y = trabalho perfeito ou A

Lembro-me na faculdade, todos os seminários, trabalhos, apresentações minhas notas eram altas, não porque sou a mais inteligente, mas porque fazia parcerias que funcionavam perfeitamente.
Gosto do trabalho em conjunto porque o que um não enxerga o outro sim, o que um não pensa o outro pensa e assim faz-se o melhor. O melhor para o outro.

Também com parcerias é possível dividir as borboletas do estomago.

Quando tenho medo eu:
-         sinto o medo e as emoções provenientes deste medo
-         visualizo cenas do trabalho sendo realizado (ou outro motivo qualquer do medo: viagem, encontro, prova, etc.)
-         penso em meios e estratégias
-         escrevo estes meios
-         peço opiniões de pessoas próximas
-         ensaio
-         e tenho muita fé
-         lembro de situações anteriores que deram certo, também ajuda

Tem funcionado. Espero que desta vez também funcione porque é um grande e maravilhoso Projeto.

Que seja feito o melhor!


Por: Cristina Souza

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